As medidas fiscais anunciadas na manhã desta quinta-feira, 28, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até auxiliam no cumprimento do limite de despesas do arcabouço nos próximos dois anos, mas não tiram de cena o cenário de despesas discricionárias “em nível apertado” do governo. A opinião consta em relatório assinado pelo time de pesquisa econômica do Bradesco, liderados por Fernando Honorato Barbosa, e distribuído a clientes.
Segundo a análise, o pacote do governo acaba “preservando algum grau de preocupação para o cumprimento das regras”. “As medidas que de fato representam uma economia de despesas em 2025 somam quase R$ 10 bilhões, restando uma parcela importante de economia através do chamado pente-fino, que terá que ser observado ao longo de vários meses para que seja mensurada sua eficácia”, afirma.