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O que está em jogo na negociação entre Aliansce Sonae e BR Malls

Caso seja concluída, fusão das administradoras de shopping centers não deve encontrar grandes empecilhos no Cade

Por Felipe Mendes Atualizado em 29 dez 2021, 14h55 - Publicado em 29 dez 2021, 13h48
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  • Dona da maior área bruta locável do setor de shopping centers do país, a Aliansce Sonae confirmou, em fato relevante, que está em tratativas para uma fusão com a BRMalls. Caso aconteça, a fusão irá gerar uma companhia avaliada em 13 bilhões de reais, com uma área bruta locável (ABL) de 1,6 milhão de metros quadrados, o que seria quase 10% de toda a capacidade do setor no país. A princípio, acredita-se que a operação seja consolidada via troca de ações na bolsa de valores.

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    Além do desejo de ganhar capilaridade, já que as empresas possuem 69 empreendimentos, conta a favor da fusão a estratégia de otimização multicanal, algo que a Aliansce Sonae tem priorizado desde o fim de 2020, quando lançou a marca PEG, que são hubs de logística com o intuito de organizar entregas provenientes do e-commerce, coletas e trocas. “Hoje, o custo logístico pesa muito para as empresas. Ao priorizar a entrega de um produto a partir do estoque de uma loja, o custo da última milha pode ser a metade em relação à entrega a partir de um centro de distribuição”, explica o consultor Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.

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    Ambas as administradoras também estão investindo pesado em mídia para atrair a atenção do consumidor. De olho na receita gerada com a venda de mídia, a BRMalls inaugurou, em 2019, uma área de mídia dentro da empresa. Mais recentemente, deu um passo maior ao comprar a Helloo, especializada em comercialização de mídia em edifícios residenciais. A Aliansce Sonae, por sua vez, contratou Jued Abud Andari, ex-executivo da Eletromídia. “A omnicanalidade é uma via de mão dupla. O canal físico vai servir cada vez mais como um hub logistico, espaço de demonstração para as marcas e atração do cliente por diversos meios”, diz Marinho.

    Acredita-se ainda que a operação não tenha grande resistência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), devido à pulverização do setor no país. Algumas sobreposições pontuais, como nas cidades de Manaus (AM) e Uberlândia (MG) podem demandar algum tipo de remédio (desinvestimento) por parte do órgão. De modo geral, o mercado recebeu bem a notícia, com ambas ganhando tração no pregão desta quarta-feira.

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