Os argentinos têm um hábito para lá de curioso para “atrair mais viagens” para o futuro. Segundo a presidente do programa de fidelidade Smiles, Carla Fonseca, os cidadãos têm a superstição de sair às ruas, praças e quarteirões com malas para viajar mais durante o ano. A Smiles chegou ao país em 2019, pouco antes da pandemia, quando as fronteiras foram fechadas e a Gol, proprietária do grupo, ficou quase um ano sem realizar voos entre os países. Em entrevista ao programa VEJA S/A, a executiva revela que as metas foram batidas apesar da pandemia e da crise econômica que o país enfrenta.
“O Clube Smiles e o Viaje Fácil, em que o consumidor paga a viagem aos poucos, foram as grandes apostas na Argentina e que cresceram rapidamente num período super conturbado”, afirma. “Hoje a operação argentina já responde por 10% do nosso faturamento. Eu acredito muito na Argentina porque existe uma questão cultural da população que prioriza as viagens, o consumidor tem elas como prioridade nos gastos. Prova disso é a superstição que eles têm de pegar as malas e dar uma volta nas ruas e nas praças para viajar mais durante o ano, isso demonstra a fortaleza cultural da viagem”, completa.
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