Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Meta fiscal de Haddad precisa engajar todo o governo, diz Landau

Economista aponta que governo e Congresso promovem desequilíbrio, mas há meios para rever despesas

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 09h47 - Publicado em 29 set 2023, 13h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A principal questão que paira sobre a credibilidade do governo federal — ao menos no plano econômico — é o cumprimento da meta estabelecida pelo arcabouço fiscal, segundo a qual o déficit nas contas públicas seria zerado em 2024. A economista Elena Landau, ex-diretora de privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se soma a uma longa lista de economistas que defendem a perseguição desse tipo de meta, mas são céticos quanto à probabilidade de ser alcançada de fato. Nesse sentido, um fator decisivo é a sinalização fiscal ser levada a sério por todo o Executivo, não apenas pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda. “Uma meta rigorosa sinaliza um compromisso do governo com o ajuste fiscal. O problema é saber se esse compromisso é do governo como um todo ou uma promessa do ministro Haddad”, diz em entrevista ao Radar Econômico.

    Elena também avalia que a mentalidade por trás dos planos fiscais do governo é, em si, problemática, além de comum ao Partido dos Trabalhadores. “O erro básico é definir aumento de despesas sem a garantia de receitas previamente. É a filosofia desse governo, jogar a despesa na frente e correr atrás depois, porque na cabeça do PT — menos do Haddad, mas mais do PT como um todo — a despesa gera crescimento econômico que gera a receita”, diz. Também não poupa críticas ao Congresso, que diz estimular o desequilíbrio fiscal ao renovar subsídios, como a desoneração da folha de salários, e barrar pautas importantes, como a taxação de offshores e fundos exclusivos, motivado por interesses políticos, segundo a economista. “Há problemas por todos os lados”, diz.

    Uma maneira de maximizar a chance de cumprimento da meta fiscal seria o enxugamento de alguns gastos pelo governo, ideia até o momento incipiente. A economista lembra que organismos como a Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, do Ministério do Planejamento, além de outros mecanismos de revisão de gastos, podem ser úteis nesse sentido. “Tem instrumentos para fazer a redução de alguns gastos, só precisa saber se dentro do governo do PT vão conseguir fazer. É um governo baseado em gastos”, diz.

    Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.