A economia do bem-estar movimentou cerca de 5,6 trilhões de dólares mundialmente ao longo de três anos. Entre 2020 e 2022, houve um crescimento de 12% ante o período anterior. Os dados são da pesquisa A Economia Global do Bem-Estar, do Global Wellness Institute (GWI). No Brasil, é apontado que 96 bilhões de dólares foram movimentados por esse mercado no período, o equivalente a quase 500 bilhões de reais na cotação atual da moeda americana. Trata-se de uma alta de 18% em relação aos três anos anteriores. Com isso, o país seria o 12o no ranking mundial do setor de bem-estar, além de liderar entre os 46 países latinos analisados. “Os dados desse relatório fornecem indicadores importantes para as empresas, pois revelam claras oportunidades de investimento no país e promovem o desenvolvimento de uma cadeia de produção sustentável e duradoura”, diz Andressa Gulin, vice-presidente da incorporadora de luxo AG7, que patrocinou o estudo. Segundo o GWI, a economia do bem-estar deve seguir crescendo ao menos até 2027, quando chegará a 8,5 trilhões de dólares.
Confira quanto cada segmento do mercado de bem-estar movimentou no Brasil entre 2020 e 2022, segundo o estudo:
- Cuidados Pessoais & Beleza:39 bilhões de dólares (+27,2%);
- Alimentação Saudável, Nutrição & Perda de Peso: 31
bilhões de dólares (+16,9%); - Atividade Física: 12 bilhões de dólares (+11,9%);
- Saúde Pública, Prevenção & Medicina Personalizada: 7
bilhões de dólares (-0,8%); - Turismo de Bem-Estar: 3 bilhões de dólares (+18,8%);
- Bem-Estar Mental: 2,7 bilhões de dólares (+15%);
- Medicina Tradicional e Complementar: 1 bilhão de dólares (+11%);
- Águas Termais/Minerais: 810 milhões de dólares (+33%);
- Spas: 680 milhões de dólares (+17%);
- Bem-Estar no Local de Trabalho: 450 milhões de dólares (+2,4%);
- Imóveis de Bem-Estar: 60 milhões de dólares (+14,9%);
- Total: 96 bilhões de dólares (+18,2%).