Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Lula não compreende a hegemonia do dólar, diz ex-vice do Banco Mundial

Uso do dólar em transações bilaterais entre países não é obrigatório, mas segue fundamental quando se trata do mercado financeiro

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 10h55 - Publicado em 18 abr 2023, 11h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Fenaprevi
    Lula, presidente da República Federativa do Brasil pela terceira vez | (Evaristo Sa/AFP)

    Desde sua última ida à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem concentrado declarações polêmicas em questões de ordem internacional. Durante a cerimônia de posse de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Lula afirmou não entender por que o dólar americano é preponderante em transações comerciais pelo mundo. Nesse sentido, o presidente tem defendido que países utilizem moedas próprias no comércio internacional. Para Otaviano Canuto, ex-vice presidente do Banco Mundial e membro do Policy Center for the New South, Lula não compreende a presença do dólar em diferentes dinâmicas da economia global. “Lula manifestou falta de entendimento. Naquilo que depende dos governos chinês e brasileiro, o dólar não precisa ser a única moeda utilizada comercialmente. Mas o Banco Central precisa de uma moeda aceita pelos participantes do mercado, inclusive os atores privados, para ter como reserva e operar. Essa definição não parte de Lula e Xi Jinping”, diz.

    Publicidade

    Canuto explica que a maior parte das transações cambiais do mundo não é relativa a comércio, exportação e importação de bens e serviços, mas a transações financeiras, nas quais o dólar segue a moeda preferida por conta de sua segurança. O economista também afirma que, uma vez que o Brasil tenha um superávit de pagamentos com a China — ou seja, exporte mais do que importe ao país — e essa relação comercial for pautada pelo real e o yuan chinês, como tem sido aventado, o Brasil acumularia uma reserva da moeda chinesa, que não tem a mesma credibilidade. “A moeda chinesa não vai substituir o dólar nas transações financeiras enquanto não tiver a mesma segurança e os chineses sabem disso. Tanto que títulos chineses não correspondem a 3% das reservas de bancos centrais. No caso dos em dólar, chegam a 58%”. diz.

    Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.