Depois da destituição do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes avalia entrar com uma ação para rever a decisão da assembleia da entidade. O advogado Miguel Reale Jr., um dos responsáveis pela defesa de Gomes, avalia que a derrubada do presidente da Fiesp foi um golpe e que não há fato que justificasse sua queda. “Foi um golpe, contrariando disposições estatuárias. Foi uma violência absolutamente ilegal. Não houve imputação de fato que justificasse, tampouco tinham competência para a realização dessa assembleia. Não imputaram nenhum fato que pode levar a destituição. Fizeram porque queriam”, diz Reale ao Radar Econômico. “Josué cai porque defendeu a democracia”, afirma.
Pessoas próximas a Gomes na Fiesp avaliam que o presidente da entidade foi destituído por não ceder às pressões políticas de alas próximas a Paulo Skaf dentro da entidade. “Ele não queria fazer política, é um homem muito correto que fez movimentos para defender a federação e a indústria, não interesses de A ou B”, diz um importante membro da Fiesp. “Tanto que sequer realizou movimentos políticos para se segurar”, afirma essa fonte.
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