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Da granada ao voto, os pregões que antecederam o segundo turno

Incerteza política acerca do pleito traz volatilidade ao mercado, que aguarda ansioso por definições do próximo governo eleito

Por Felipe Erlich 29 out 2022, 10h03
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  • Veja Mercado | Fechamento da semana | 24/10 a 28/10

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    A semana que antecede o resultado definitivo da eleição presidencial de 2022 começou de maneira verdadeiramente bombástica, com o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) recebendo agentes da Polícia Federal com tiros e granadas em sua residência. Em consequência, os papéis de estatais como a Petrobras e o Banco do Brasil desabaram quase 10% com a abertura do pregão de segunda-feira, 24, devolvendo os ganhos de toda a semana anterior. As estatais fazem parte do que se chama de “carteira Bolsonaro”, as empresas de capital aberto que mais se beneficiariam de uma reeleição do presidente, segundo o consenso de mercado. Nesse sentido, o prejuízo do atentado de Jefferson, aliado de Jair Bolsonaro (PL), à campanha foi captado pela bolsa.

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    Já de mau humor devido às consequências do episódio de Jefferson, o mercado recebeu outra má notícia em seguida, a divulgação de uma inflação acima do esperado. Interrompendo os dois meses seguidos de deflação, o IPCA-15 de outubro registrou alta de 0,16% contra uma expectativa de 0,05%. Em meio a todo esse estresse, um acontecimento quase passou batido ao longo da semana, a reunião do Copom ocorrida na quarta-feira, 26. Por unanimidade, foi decidido que a atual taxa básica de juros permanecerá em 13,75%, como já era esperado pelo mercado, ou seja, sem grandes novidades.

    Paralelamente às complicações sofridas pela “carteira Bolsonaro”, a chamada “carteira Lula”, que segue a mesma lógica, porém levando em conta uma vitória do ex-presidente na eleição, registrou altas expressivas especialmente a partir da quinta-feira, 27. Em empresas dos setores de educação e varejo, avaliados com atrativos perante o perfil do petista, compõe essa lista. Cogna e Magazine Luiza dispararam em até 10% na quinta-feira. No mesmo dia, a campanha de Lula reforçou seu compromisso com o valor da responsabilidade fiscal através de uma carta à nação, de maneira similar ao ocorrido em 2002.

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    Para ficar no radar dos investidores, a Petrobras irá divulgar seus resultados trimestrais na próxima quinta-feira, 3 de novembro. A XP Investimentos projeta a continuidade de indicadores sólidos para a empresa, como um Ebitda de 17,6 bilhões de dólares e dividendos de 6 bilhões de dólares. Entretanto, a defasagem nos preços dos combustíveis, que completou um mês e meio, é uma grande preocupação. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) aponta para uma defasagem de 1,25 real por litro (ou 20%) no caso do diesel e 0,75 real por litro (ou 16%) para a gasolina.

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