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Congelamento na França terá destino de fiscais do Sarney, diz especialista

Carrefour anuncia congelamento nos preços de uma série de itens como resposta a pressões em cenário de alta inflação

Por Felipe Erlich 22 ago 2022, 18h18
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  • O Carrefour, que tem forte atuação na Europa, sofre com a estagnação econômica da região
    O Carrefour, que tem forte atuação na Europa, sofre com a estagnação econômica da região (Getty Images/VEJA)

    A rede de supermercados Carrefour irá congelar os preços de mais de cem produtos em suas lojas na França, seu país sede. A medida anunciada nesta segunda-feira, 22, deve durar até o fim de novembro. O congelamento segue pressões do governo francês sobre grandes empresas que comercializam produtos essenciais. Há sinalizações de que, se obtidos lucros considerados excessivos, empresas podem vir a ser mais taxadas no atual contexto inflacionário. A inflação na França registrou um acumulado de 6,8% ao ano em julho, um recorde desde que a metodologia de cálculo foi implementada há duas décadas.

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    Sobre a eficácia da medida anunciada pelo Carrefour, Paulo Vicente, especialista em gestão pública e professor da Fundação Dom Cabral, afirma que ela não trará o resultado ideal. “Já vimos isso em outros carnavais, na época dos fiscais do Sarney e frequentemente na Argentina. A demanda continua mas a oferta é desestimulada, ou seja, significa desabastecimento e gôndolas vazias. Segura a inflação, mas na base da falta”, diz.

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    O congelamento de preços é comumente relacionado a políticas econômicas adotadas na Argentina ao longo dos anos, mas, apesar da semelhança, o professor afirma que a França está muito longe de chegar ao nível do país sul-americano, tendo indicadores macroeconômicos bastante superiores. “É surpreendente que recorram a uma medida que é notoriamente ineficiente. Eles não estão acostumados com uma inflação tão alta, então me parece um cenário com um certo pânico”, explica.

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