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Com alta de preços, Bolsonaro diz que Putin vai garantir fertilizantes

Fertilizante amparado pelo mercado de gás, ureia teve aumento de 20% neste ano, com subida também nos alimentos

Por Felipe Erlich Atualizado em 3 ago 2022, 17h44 - Publicado em 3 ago 2022, 14h41
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  • Questionado sobre a inflação persistente no setor de alimentos, o presidente Jair Bolsonaro alegou que a situação do Brasil poderia estar pior, já que não há desabastecimento tanto de comida quanto de fertilizantes, fundamentais para sua produção. A fala ocorreu em entrevista SBT na terça-feira, 2. O presidente também destacou sua relação com a Rússia como fator determinante para os fertilizantes. “Uma coisa muito boa foi negociar o fornecimento de fertilizantes para o Brasil com o presidente russo (Vladimir Putin). Temos recebido os fertilizantes e o fornecimento está garantido até meados do ano que vem”, disse.

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    Bolsonaro atribuiu a culpa pela alta nos preços à Guerra na Ucrânia, à seca no Brasil e ao período de quarentena pelo qual o país passou, que chamou de “política do fica em casa, a economia vemos depois”. A Guerra na Ucrânia de fato teve um efeito dramático na valorização de fertilizantes como a ureia, segundo a GlobalFert, consultoria especializada no segmento de fertilizantes. Tendo o gás natural como matéria-prima, a ureia foi afetada pela redução no fornecimento de gás russo à Europa, com seu valor ultrapassando a máxima histórica. Segundo a companhia, o preço para importação da ureia no Brasil aumentou cerca de 20% desde o início do ano.

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    Sobre perspectivas quanto à importação de ureia pelo Brasil, Juliana Lemos, analista-chefe da GlobalFert, alerta para o cenário de instabilidade. “Devem chegar volumes a preços mais baixos nos portos brasileiros nos próximos meses, no entanto, a queda pode não ser repassada pelos fornecedores nacionais nesta semana, em função da instabilidade no mercado”, diz.

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