O anúncio da mais recente alta dos preços dos combustíveis provocou a ira de organizações que reúnem caminhoneiros, que começaram a subir o tom contra o governo de Jair Bolsonaro. O aumento de 15,2% do preço do diesel nas refinarias motivou o posicionamento da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, a Abrava, e do líder do Sindicato dos Caminhoneiros, Júnior Almeida, queixaram-se dos compromissos firmados pelo Palácio do Planalto com a categoria. O sindicato afirmou que está em contato com outras organizações para definir estratégias para a realização de um “ato a ser feito”, rechaçando, porém, a possibilidade de uma nova greve de caminhoneiros como a ocorrida em 2018.
Comandada por Wallace Landim, conhecido como Chorão, a Abrava se posicionou por meio de nota, dizendo que o aumento provoca a indagação de “onde está a palavra do Governo Federal que na pessoa do Presidente da República sinalizou a diminuição dos impostos federais dos combustíveis”. “Vamos para o quarto aumento consecutivo em menos de trinta dias se mantendo inerte e nada fez de concreto até o presente momento”, diz o posicionamento.
“Precisamos que o presidente da República dê a devida atenção a esta questão, com medidas efetivas e não apenas promessas vazias e sem nenhum cumprimento”, afirma Chorão. “Aguardamos o posicionamento do Governo Federal e dos Governos Estaduais para uma efetiva solução na diminuição dos valores dos combustíveis”, encerra a nota.
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