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Bolsa tem mais uma semana no azul e amplia guinada

Deslanchando em junho, o índice denota virada de chave no mercado; dólar vai à mínima do ano

Por Felipe Erlich Atualizado em 17 jun 2023, 13h55 - Publicado em 17 jun 2023, 13h11

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 12 a 16 de junho

Já na primeira semana de junho, o banco americano J.P Morgan enviou um relatório a clientes afirmando que “os astros estão se  alinhando” para um rally de ações brasileiras, destacando o otimismo em relação ao país. Por mais que o banco tenha frisado que o real destravamento da bolsa deve vir com a queda na taxa Selic, ainda em seus 13,75% ao ano, os dias subsequentes ao relatório foram de ganhos expressivos para o Ibovespa em meio a uma melhora de perspectivas externas e internas sobre o país. A bolsa brasileira bateu seu recorde do ano na última quinta-feira, 15, ultrapassando os 119 mil pontos, patamar que não era atingido desde outubro de 2022. No acumulado da semana, o índice subiu 1,48% enquanto o dólar, componente chave para a guinada positiva do mercado, caiu da cotação de 4,88 reais para 4,82 reais no período — o menor valor em cerca de um ano.

Representando a positividade do clima de negócios no Brasil, a agência de risco S&P Global Rating anunciou uma melhora na perspectiva de nota do Brasil, fato que não ocorria desde 2019.  “Nossa visão positiva baseia-se na perspectiva de que medidas contínuas para enfrentar a rigidez econômica e fiscal podem reforçar nossa visão da resiliência da estrutura institucional do Brasil e reduzir os riscos à sua flexibilidade monetária e posição externa líquida”, justificou a entidade. O anúncio, ocorrido na quarta-feira, 14, foi celebrado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em pronunciamento ao lado de seus secretários. O ministro aproveitou o holofote bem-vindo para cutucar o Banco Central de Roberto Campos Neto, cujos juros considera contraproducentes para a melhora da economia.

Já no setor privado, o destaque da semana ficou com os desdobramentos do caso Americanas. Pela primeira vez, a varejista admitiu que o rombo descoberto não é mera inconsistência contábil, mas fruto de fraude financeira. Em fato relevante divulgado na terça, 13, além de nomear o escândalo como fraude, a companhia afirmou que os crimes ocorreram durante a gestão do ex-CEO Miguel Gutierrez e envolveu seis ex-diretores. Horas depois, o atual CEO da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, deu um depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o caso. O executivo detalhou as evidências que sustentam o fato de que se tratou de fraude de resultados. Membros do antigo alto escalão da empresa ocultavam informações em conluio para perpetuar a fraude.

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Para ficar no radar dos investidores, a próxima quarta-feira, 21, promete trazer a economia ao centro dos holofotes. Além da já esperada reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que irá deliberar sobre os rumos da taxa Selic — o mercado está seguro de que o patamar atual será mantido –, o projeto do arcabouço fiscal deve ser votado no Senado. O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), senador Omar Aziz (PSD-AM), disse a VEJA que não sabia que a reunião do Copom seria nessa data e que uma votação não influencia a outra. O arcabouço fiscal, entretanto, é visto pelo governo e por economistas como um componente importante no convencimento da autoridade monetária pelo rebaixamento dos juros.

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