Membros da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e da Associação Médica Brasileira (AMB) estão perplexos com a plataforma do Ministério da Saúde TrateCOV. Direcionado à profissionais da saúde, trata-se de um aplicativo de perguntas e respostas que dependendo da gravidade do quadro do paciente indica a prescrição de cinco medicamentos contra a Covid-19 cuja eficácia não tem comprovação científica, entre eles azitromicina, difosfato de cloroquina, doxiciclina, hidroxicloroquina e ivermectina.
Em informativo publicado nesta terça-feira 19, as instituições afirmam que “nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no ‘tratamento precoce’ para a Covid-19” e que as “pesquisas clínicas com medicações antigas indicadas para outras doenças e novos medicamentos estão em pesquisa”. O documento ainda comemora a autorização pela Anvisa das vacinas Coronavac e de Oxford e afirma que, mesmo com os dados em andamento, eles são “já suficientes para demonstrar eficácia e segurança”.
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