Parlamentares de esquerda e dirigentes sindicais contrários à incorporação de Furnas à Eletrobras estão irritados com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Eles descobriram recentemente que partiu da equipe do ministro a ordem para o governo não enviar nenhum representante à assembleia geral de acionistas, marcada para 29 de dezembro passado.
Os servidores desconfiam que o governo está deixando em segundo plano a ideia de retomar a chamada golden share da Eletrobras, que dá ao governo o direito a veto de decisões. O governo tem 40% das ações da empresa, mas só vota como se tivesse 10% das ações.
No ano passado, a Advocacia-Geral da União ingressou no Supremo Tribunal Federal para que a União tenha voto proporcional às ações. O relator do pedido é o ministro Kassio Nunes Marques, que ainda não deliberou sobre o assunto. Não estão descartadas manifestações contra o governo por parte de sindicatos e partidos alinhados ao PT.
A mentira sobre Buba em ‘Renascer’; e a nova chance de Guilherme Fontes
O que Lula anda dizendo do comandante do Exército na tragédia gaúcha
A versão (nada crível) de Cid para o monitoramento de Alexandre de Moraes
Prêmio de inovação médica de VEJA SAÚDE está no ar
A razão pela qual Luciano Huck não foi até o Rio Grande do Sul
