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Por Renato Meirelles
Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel
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Digital e antenado

Isolamento estimulou um novo comportamento do consumidor, com a busca por produtos e serviços por meios eletrônicos

Por Renato Meirelles 13 Maio 2022, 13h15

A pandemia de coronavírus forjou um novo perfil de consumidor. Mais de dois anos após o surgimento da Covid-19, vivemos enfim uma situação de relativa volta à normalidade, com o avanço da vacinação e o relaxamento da maioria das normas de isolamento social. O cenário permite avaliar algumas tendências, detectando comportamentos adquiridos pelas famílias brasileiras durante a pandemia que, ao que parece, vieram para ficar.

A mais evidente dessas tendências é a digitalização do mercado. O consumidor brasileiro é mais aberto a soluções digitais hoje do que era antes da pandemia, o que reflete uma transformação social generalizada. Da proliferação dos serviços de delivery à normalização do home office e do trabalho híbrido, passando pela intensificação no uso das redes sociais como ferramentas de divulgação de produtos e serviços, a economia atravessou um processo de digitalização que, em condições normais, levaria décadas.

O Instituto Locomotiva apurou, por exemplo, que 18% dos brasileiros com acesso à internet realizaram sua primeira compra pelo WhatsApp durante a quarentena. Nesse período, quase metade dos consumidores aumentaram seus gastos com compras por aplicativos ou por telefone. Ainda de acordo com a pesquisa, mais de 80% daqueles que passaram a usar serviços de delivery durante a pandemia pretendem manter esse hábito.

Setores como o varejo online ou os serviços de delivery sofreram, de fato, um aumento de demanda que deve se manter no longo prazo. O mesmo vale para a telemedicina e a educação à distância, por exemplo: são serviços que entraram em um novo patamar de popularidade e devem continuar fazendo parte de nosso cotidiano pelos próximos anos. O oposto ocorreu com os setores cultural, de entretenimento e de lazer.

É preciso considerar esse tipo de nuance se quisermos compreender quem exatamente é o novo consumidor brasileiro. Isso vale não apenas para as empresas que desejam se comunicar de maneira eficaz com esses potenciais clientes, mas também para que nossos gestores públicos possam formular políticas coerentes de recuperação econômica.

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