Assine VEJA por R$2,00/semana
Paraná Por VEJA Correspondentes Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba
Continua após publicidade

Detentos mantêm agente penitenciário refém desde domingo

Presos renderam cinco carcereiros na Casa de Custódia de Curitiba (CCC); quatro deles já foram liberados

Por Guilherme Voitch Atualizado em 4 jul 2018, 21h42 - Publicado em 4 jul 2018, 21h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um agente penitenciário é mantido refém por detentos rebelados da Casa de Custódia de Curitiba (CCC) por mais de 96 horas. A rebelião na unidade teve início por volta das 18h de domingo, 1º, quando um grupo de presos rendeu cinco agentes penitenciários que faziam a contagem de rotina em uma das galerias. Um deles foi liberado ainda no domingo. Outros três foram soltos na tarde desta quarta-feira,4. Todos tinham ferimentos leves, foram encaminhados para atendimento médico e passam bem.  O agente que permanece no interior da unidade também passa bem.

    Publicidade

    Em nota, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) informou que as “negociações com os detentos avançaram” e que os amotinados prometeram liberar o último agente detido na manhã desta quinta-feira, 5. O governo do estado tem tentado passar uma imagem de tranquilidade diante da rebelião. Em entrevista, a governadora Cida Borghetti (PP) chegou a afirmar que o clima na Casa de Custódia era “pacífico e tranquilo”.

    Publicidade

    O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) rebate. “Acho que foi uma infelicidade da governadora dizer isso. Os presos tinham facas e armas. Não dá para assegurar o que vai acontecer, que vai ficar tudo bem. Uma rebelião é sempre uma rebelião”, diz Ricardo Miranda, presidente do Sindarspen. Para ele, o problema pode ocorrer em qualquer unidade prisional do Paraná. “Temos uma série de problemas estruturais no sistema todo. O número de detentos cresceu, mas não houve contratação de agentes e nem aumento de vagas.”

    Máfia Paranaense

    Vídeos obtidos por VEJA gravados entre terça, 3, e quarta-feira, 4, mostram dezenas de presos encapuzados e os agentes rendidos, com facas e estoques (facas improvisadas) no pescoço. Eles se identificam como integrantes da “Máfia Paranaense” e pedem que detentos da organização criminosa que estão presos em outras unidades prisionais “dominadas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) sejam transferidos de volta para a Casa de Custódia.

    O pedido de transferência seria a causa inicial da rebelião, mas, ao longo dos dias, a exigência teria sido aceita pelos negociadores e novas exigências teriam sido feitas. “É uma demonstração de força deles. Essa organização é formada por detentos que foram excluídos da outra organização [PCC]. Eles se concentram basicamente na Casa de Custódia de Curitiba”, diz Ricardo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.