Após quatro anos longe dos palcos, Beyoncé fez uma apresentação milionária — e deslumbrante — no sábado, 21, na inauguração do luxuoso Atlantis The Royal, resort em Dubai, nos Emirados Árabes. A cantora, como de praxe, ostentou uma montagem de palco cheia de dançarinas, efeitos visuais e figurinos de encher os olhos, além de um show de fogos de artifício. De acordo com o site americano TMZ, o cachê foi rechonchudo: a performance teria custado 24 milhões de dólares (cerca de 124,5 milhões de reais na cotação atual).
Entre os convidados do evento privado estavam celebridades como Kendall Jenner, Letitia Wright e Ellen Pompeo, além de influenciadores e jornalistas. A primogênita Blue Ivy, 11 anos, se juntou à mãe no show para cantar Brown Skin Girl, da trilha sonora de O Rei Leão (2019). Beyoncé usava um vestido amarelo quando a menina apareceu em um traje vermelho brilhante. Segundo o portal Stereogum, a setlist completa teve 19 músicas — mas nenhuma faixa de seu último sucesso, o álbum dançante Renaissance.
O show não foi transmitido on-line e nem foram divulgadas filmagens oficiais até o momento, apenas fotos. Nem mesmo os convidados puderam se vangloriar: não foi permitido gravar nada, com a exigência de que os celulares fossem guardados em pequenas bolsas personalizadas distribuídas pelo resort. Ainda assim, uma espiadinha foi possível, já que alguns vídeos apareceram pela internet. Nas redes sociais, Beyoncé chegou a ser criticada por fãs, que a condenaram por se apresentar em um país onde a homossexualidade é ilegal e considerada crime. Não é a primeira vez que um artista é pressionado após se apresentar em países que violam os direitos humanos, a exemplo de Nicki Minaj, que em 2019 desistiu de fazer um show em um festival na Arábia Saudita.