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O Som e a Fúria

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O segredo por trás da ressurreição de Ozzy Osbourne nas paradas

Aos 73 anos e com doença de Parkinson, o roqueiro conseguiu um feito inédito na carreira ao estrear no topo dos rankings de sucessos

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 set 2022, 13h01 - Publicado em 21 set 2022, 13h00

Aos 73 anos, o músico britânico Ozzy Osbourne conseguiu um feito inédito em sua carreira com seu novo álbum, Patient Number 9, lançado no último dia 9. O trabalho estreou em primeiro lugar em seis paradas de rock da Billboard americana (Top Rock & Alternativo Albuns, Top Rock Albuns, Top Hard Rock Albuns, Top Current Album Sales, Tastemaker Albuns e Vinyl Albums). Já na parada de discos físicos mais vendidos, ele estreou em primeiro lugar, com 52 500 unidades vendidas em sua primeira semana. Ozzy também ocupou o segundo lugar dos artistas mais ouvidos na semana, atrás apenas do rapper Bad Bunny, e o terceiro lugar na principal parada do país, a Billboard 200. Em sua terra natal, o roqueiro também teve um bom resultado. Patient Number 9 chegou ao segundo lugar das paradas, a melhor posição solo do músico no Reino Unido, já que com o Black Sabbath ele já havia atingido o primeiro lugar com Paranoid, em 1970, e 13, em 2013.

Com diversos problemas de saúde, o sucesso de Ozzy impressiona. O músico submeteu-se recentemente a uma cirurgia no pescoço após sofrer uma queda e sofre da doença de Parkinson. Ele também já não consegue cantar direito e caminha com dificuldade. O bom desempenho do álbum pode ser explicado por dois fatores. O primeiro é um certo interesse mórbido no novo trabalho do músico – já que pode ser o último da carreira. O segundo chamariz de peso é a quantidade impressionante de colaborações que ele teve neste trabalho.

O disco contou com a produção de Andrew Watt, o mesmo do trabalho anterior Ordinary Man, de 2020. Entre os colaboradores estão Chad Smith (baterista do Red Hot Chili Peppers), Robert Trujillo (baixista do Metallica), Mick McCready (guitarrista do Pearl Jam), Duff McKagan (baixista do Guns N’ Roses), Josh Homme (vocalista do Queens of The Stone Age) e Taylor Hawkins (baterista do Foo Fighters, que morreu em março deste ano). Há ainda participações especiais de Tony Iommi (colega de Black Sabbath), Zakk Wylde (guitarrista do Black Society e colaborador de longa data de Ozzy), e os guitarristas Jeff Beck e Erick Clapton. Um time desses fez toda diferença para Ozzy ressurgir com tanto barulho.

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