Após declarar seu voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mas proibir o PT de usar sua imagem em campanhas políticas, Anitta explicou qual é a estratégia que pensa para impulsionar a candidatura do petista na briga contra Jair Bolsonaro (PL) pela Presidência nas eleições 2022. Em entrevista à emissora portuguesa RTP no domingo, 17, a cantora reafirmou a necessidade de impedir um segundo mandato de Bolsonaro. “Por muito medo de uma reeleição dessa pessoa que eu não gostaria de jeito nenhum, eu tive que escolher a minha posição contra a minha vontade, pois eu não sou petista. Eu conversei com o Lula, inclusive, antes”, começou a artista.
“Falei: ‘Olha, Lula, eu nunca fui petista, nunca votei em você. Porém, nessas eleições, estarei ao seu lado, apoiando, se quiser apoio em mídias sociais, que eu entendo bastante, TikTok, essas coisas, vou apoiar’. Expliquei para ele a estratégia de marketing que eu acredito que funcione para virar. Não dá para ser querido por todos, o que dá é para abrir os olhos das pessoas de que a única opção no momento é essa, que é o meu caso”, continuou a carioca.
“Eu queria que fosse diferente, mas não dá para ser. No próximo ano, a gente luta pelos ideais que a gente acredita. Mas, neste ano, acho que a luta principal é a gente manter um ambiente seguro para os LGBTQ, para as travestis, trans, para as outras religiões. Eu sou do candomblé, por exemplo, teve vários terreiros incendiados no Brasil por intolerância religiosa, então, primeiro a gente tem que lutar para isso. Aí na próxima eleição a gente pensa nos ideais que a gente de fato acredita”, concluiu Anitta.
Confira:
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