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O Som e a Fúria Por Felipe Branco Cruz Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal
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Morre Pharoah Sanders, saxofonista lendário do jazz, aos 81 anos

Americano foi considerado um dos melhores instrumentistas do mundo que levou o movimento do free jazz a novos patamares

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2022, 15h20
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  • Famoso como um dos maiores saxofonistas da história, Pharoah Sanders morreu neste sábado, 24, aos 81 anos. Figura criativa do jazz que fazia música africana e indiana estava em sua casa, em Los Angeles, cercado de familiares e amigos, segundo sua gravadora, Luaka Bop. “Sempre e para sempre, que este lindo ser humano descanse em paz”, escreveu o estúdio em um comunicado.

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    Pharoah Sanders nasceu em 13 de outubro de 1940 em Little Rock, no Arkansas, Estados Unidos, numa época de intensa segregação racial no país. Começou tocando clarinete na banda da escola. Após o ensino médio, se mudou para Oakland, na Califórnia, onde desfrutou pela primeira vez da liberdade de frequentar clubes racialmente mistos.

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    Discípulo de John Coltrane (1926-1967) na juventude, Sanders foi responsável por levar o movimento do free jazz a novos patamares ao tocar saxofone soprando excessivamente a boquilha, mordendo a palheta e até mesmo gritando na campana do instrumento. Foi considerado por Ornette Coleman, saxofonista, compositor e pioneiro do free jazz, como “provavelmente o melhor saxofonista tenor do mundo”.

    Apesar de não ter tido o mesmo sucesso comercial que Coltrane e Coleman, Sanders marcou a história como padrinho do jazz espiritual e até cósmico, embora sempre tenha rejeitado tais rótulos. Suas obras mais emblemáticas são The Creator Has a Master Plan, uma faixa de quase 33 minutos de seu álbum Karma, e Upper Egypt and Lower Egypt, do disco Tauhid.

    “Eu tenho um som escuro. Muitos dos jovens têm um som brilhante, mas eu gosto de um som escuro com mais redondeza, mais profundidade e sentimento. Quero levar o público a uma jornada espiritual. Quero sacudi-lo, excitá-lo. Então eu os trago de volta com uma sensação de calma”, disse ele, descrevendo seu estilo em uma entrevista ao jornal San Francisco Chronicle em 1996.

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