Erasmo Carlos: 5 grandes sucessos que marcaram gerações
O Tremendão foi um dos maiores compositores do país e escreveu a história do rock nacional através da Jovem Guarda
Erasmo Carlos foi um dos pioneiros do rock brasileiro e um dos maiores compositores do país. Ao lado de Roberto Carlos, formou a Jovem Guarda, célebre parceria da música nacional – e que lhe conferiu o famoso apelido Tremendão. Para celebrar a vida e a obra de Erasmo Carlos, VEJA selecionou cinco grandes trabalhos do músico que encantou gerações:
Quero que Vá Tudo pro Inferno
De 1965, a canção é um marco da Jovem Guarda. Composta pela dupla e popularizada na voz de Roberto Carlos, é uma das faixas do disco que levou o nome do programa da TV Record, com instrumentos da banda The Youngsters.
É Preciso Saber Viver
Dificilmente se encontra um brasileiro que não saiba de cor a letra “Quem espera que a vida / Seja feita de ilusão / Pode até ficar maluco / Ou morrer na solidão”. Uma espécie de hino de resiliência, É Preciso Saber Viver é outro fruto da lendária parceria de Erasmo e Roberto Carlos, lançada em 1974 na voz do último e regravada em 1998 pelos Titãs – versão que reapresentou a obra para outras gerações e alimentou a adoração conferida a ela.
Sentado À Beira do Caminho
De 1969, é mais uma parceria com Roberto que rendeu bons frutos. De lá para cá, a música ganhou inúmeras versões: nacionais, regravada nas vozes de Rionegro & Solimões e da banda Fresno, e internacionais, traduzidas por figuras de renome como Julio Iglesias e Andrea Bocelli.
De Noite na Cama
Parte do disco Carlos, Erasmo, de 1971 – responsável por firmar o músico como um ídolo do rock –, a música é uma composição de Caetano Veloso, feita durante o exílio do cantor em Londres no período da ditadura militar. Marisa Monte já regravou a faixa.
Gente Aberta
Parte do mesmo Carlos, Erasmo, é interpretada pelo Tremendão, mas composta em parceria com Roberto. A letra evoca uma mensagem de paz: “Eu não quero mais conversa / Com quem não tem amor / Gente certa é gente aberta / Se o amor me chamar / Eu vou”. Em 2020, a música ganhou uma regravação com vozes de Liniker, Letrux, Luedji Luna, Maria Gadú e Xênia França, atestando a importância do legado de Erasmo Carlos para a música nacional e as gerações mais novas de artistas.