Após enfileirar uma série de declarações e comportamentos polêmicos, o rapper Kanye West (que mudou recentemente seu nome apenas para Ye) foi banido do Twitter e do Instagram. Nesta quinta-feira, 27, porém, ele voltou ao Instagram e postou um “discurso de amor”. Também nesta quinta-feira, Ye vazou um email que Ye estava encerrando as atividades da Donda Academy, uma escola cristã fundada por ele. Algumas horas depois, outro email surgiu em que Ye pedia desculpas pela mensagem anterior e afirmava que a escola iria continuar aberta.
No texto, o rapper direciona o comentário para Ari Emanuel, CEO da Endeavor, uma das empresas mais influentes de Hollywood, responsável por liderar um pedido de boicote das grandes marcas contra o rapper. “Ari Emmanuel. Perdi 2 bilhões de dólares em um dia. E ainda estou vivo. Este é um discurso de amor. Ainda amo você. Deus ainda ama você. O dinheiro não é quem eu sou. As pessoas são quem eu sou”, escreveu Kanye.
Entre as mensagens de cunho antissemita veiculadas no Twitter, West disse que iria aumentar seu estado de alerta em relação aos judeus para “death con 3” (em uma suposta referência ao “defcon 3”, um dos estágios de segurança mais altos dos EUA). Na sequência, o Instagram e o Twitter suspenderam a conta do músico de suas redes. Em um podcast, ele chegou a dizer que poderia fazer seus comentários antissemitas e a Adidas não faria nada sobre isso — já que a parceria com o rapper representa de 4 a 8% das vendas da marca.
Não foi o qeu aconteceu. Adidas, Balenciaga e Gap cortaram os laços com o músico. Após o fim dos contratos, a revista Forbes estimou que West perderia cerca de 1,5 bilhão de dólares e o músico deixaria a lista de bilionários, que integrava desde 2020. Agora, ele teria um patrimônio líquido “apenas” de 400 milhões de dólares. O montante é proveniente de seu catálogo musical, imóveis, dinheiro e de uma participação de 5% na marca de roupas Skims, da ex-esposa Kim Kardashian.
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