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Tiro de raspão

Falta a bala de prata

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h38 - Publicado em 21 jun 2019, 08h00
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  • O ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza audiência pública interativa para ouvir o ministro sobre informações e esclarecimentos a respeito das notícias veiculadas na imprensa relacionadas à Operação Lava Jato - 16/06/2019 (Adriano Machado/Reuters)

    Se a ideia por enquanto é apenas aumentar o nervosismo do ex-juiz Sérgio Moro, a divulgação de mais uma conversa, desta vez entre procuradores da Lava Jato à época, certamente produzirá efeito.

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    Moro estava mal acostumado com a condição de figura pública inimputável, paparicado onde pusesse os pés, aspirante a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal e eventual candidato à sucessão de Bolsonaro.

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    Mas o que ontem veio a público por meio de uma parceria entre o site The Intercept, o jornalista Reinaldo Azevedo e a rádio BAND está muito distante de parecer um tiro mortal. Foi, digamos, um tiro de raspão.

    Sabia-se que Moro enviara uma mensagem ao procurador Deltan Dallagnol sugerindo a substituição da procuradora Laura Tessler como representante da Lava Jato em audiência marcada com Lula no caso do tríplex do Guarujá.

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    O ex-presidente seria interrogado por Moro. Na avaliação dele, Tessler tivera um desempenho fraco em outra audiência. Que fosse trocada por outro procurador. Ou então que fosse treinada para sair-se bem.

    Soube-se agora que o Dallagnol discutiu o assunto com o colega Carlos Fernando dos Santos Lima. E que Tessler acabou substituída na audiência com Lula por outros dois procuradores.

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    É mais uma evidência de que Moro foi tudo menos isento na condução do processo que resultou na condenação de Lula, posterior prisão e impedimento de disputar a eleição presidencial do ano passado.

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    Moro defendeu-se dizendo que sua mensagem para Dallagnol pode ter sido adulterada. Se não foi, não revelaria nenhum ato ilícito. Só a justiça poderá dizer se o ex-juiz transgrediu a lei. Mas tudo indica que não dirá tão cedo.

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    De fato, melhor que dê tempo ao The Intercept para que esvazie antes seu estoque de mensagens e de gravações que diz ter contra Moro e procuradores – não só de Curitiba, mas também de outras cidades.

    Vida que segue – a de Moro, a inspirar maiores cuidados.

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