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A última proeza de Weintraub como ministro da Educação

E o constrangimento de quem o demitiu

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jun 2020, 12h12 - Publicado em 19 jun 2020, 09h05

A cabeça de Abraham Weintraub, de triste memória, seria entregue pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal para abrandar a santa fúria dos seus ministros e diminuir a tensão entre os dois Poderes, mas não deu certo.

A inesperada prisão de Fabrício Queiroz, amigo de Bolsonaro há mais de 30 anos, e escalado por ele para tomar conta do seu filho Flávio, à época deputado no Rio, pôs tudo a perder. O sacrifício pode ter sido em vão. O tempo continuará fechado.

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Acharam o Queiroz. E perto demais Leia nesta edição: como a prisão do ex-policial pode afetar o destino do governo Bolsonaro e, na cobertura sobre Covid-19, a estabilização do número de mortes no Brasil ()
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Jamais se viu na história da República um ministro conduzir o ato de saída do governo como o fez Weintraub. Ao invés dele, era Bolsonaro que estava pouco à vontade. Weintraub falou primeiro e depois passou a palavra ao seu chefe.

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O presidente mal conseguia olhar para o ministro. Falou baixinho, não disse por que ele estava de partida. Sua mensagem tinha um único endereço: a militância bolsonarista de raiz. Soou como um pedido de desculpas por estar sendo forçado a despachá-lo.

A última cena do espetáculo foi a mais constrangedora. No comando das ações, Weintraub perguntou a Bolsonaro se ele lhe daria um “abracinho”. E abraçou-o. Nas fotos do parece que Weintraub segurava Bolsonaro para que ele não caísse.

O ministro anunciou que será diretor do Banco Mundial por indicação ao governo brasileiro. Ali, ganhará um salário mensal de 115 mil reais, livre de impostos. Quase quatro vezes mais do que recebia como ministro da Educação.

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Entre os demais diretores do banco, pegou muito mal a notícia de que um sujeito processado pela Justiça do Brasil poderá, em breve, reunir-se com eles. Weintraub está incurso em 4 artigos da Lei de Segurança Nacional e em três do Código Penal.

Torça Weintraub para que o governo não desista de indicá-lo.

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