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As “mulheres de Trump”: conservadoras passam aperto por vida particular

Uma deputada foi flagrada aos amassos e uma governadora teve exposto caso com íntimo do ex-presidente, mostrando vale-tudo da política

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 13 Maio 2024, 21h02 - Publicado em 21 set 2023, 07h52

É certo expor detalhes da vida particular dos políticos – ou, nesse caso, das políticas?

Claro que sim. Não existe vida particular na política, tudo faz parte do mesmo pacote – principalmente se os envolvidos forem ideologicamente nossos opostos.

E é difícil encontrar mulheres mais ideologicamente opostas à esquerda do que as republicanas envolvidas nos últimos dias em denúncias sobre atos daquela vida privada que não existe.

Como Donald Trump está em viés de alta e vai ter que anunciar quem é seu candidato a vice, as especulações aumentaram. É muito possível que ele escolha uma mulher – e tem que ser uma mulher bonita, dizem os especialistas em trumpologia.

É por isso que Keri Lake, uma belíssima ex-apresentadora que tentou se eleger governadora do Arizona, se instalou de armas e bagagens em Mar-a-Lago durante um período longo o suficiente para provocar todo tipo de especulação sobre seu relacionamento com Trump. As intrigas aumentaram devido ao quase desaparecimento de Melania Trump em compromissos públicos ao lado do marido.

Outra candidata cuja beleza chama a atenção parece ter perdido a chance (parece, com Trump nunca se sabe). Kristi Noem, governadora de Dakota do Sul que nunca perde a oportunidade de aparecer a cavalo com a bandeira americana e de mostrar os braços fabulosamente esculpidos.

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Em abril passado, ela havia deixado os adversários das armas em estado de surto com um discurso na Associação Nacional dos Fuzis, o maior lobby em favor do direito à posse e ao porte de armamentos. Noem disse que sua neta de dois anos “já tem uma espingarda, um fuzil e um pônei chamado Sparkles”.

Uma semana depois de anunciar o apoio à reeleição de Trump, veio a bomba: a governadora tem há anos um caso “absurdamente público” com um dos mais folclóricos integrantes do círculo íntimo de Trump, Corey Lewandowski, segundo o Daily Mail, onde apareceu a primeira reportagem.

Ele foi o diretor de campanha de Trump em 2016, perdendo a função devido a uma altercação com uma repórter durante a qual a segurou pelo braço, entre outras explosões de cabeça quente que pegaram mal. Ficou no gelo um certo tempo, mas acabou voltando. Trump não resiste ao jeito despachado e a linguagem exótica dele.

O Daily Mail levantou contas de hotel, viagens em jatinhos bancados por doadores e testemunhas que presenciaram as manifestações de intimidade do casal. Quando apareceram os primeiros boatos, Kristi Noem desmentiu tudo e disse que se orgulhava da “família temente a Deus” que havia criado com o marido, Bryon. Mas o marido já saiu de casa há algum tempo.

Muito mais escandaloso foi o episódio recente envolvendo Lauren Boebert, deputada pelo Colorado filmada por câmeras de televisão em situações constrangedoras na plateia da peça familiar Os Fantasmas se Divertem. O seu acompanhante aparece passando a mão nos seios dela, expostos por um decote profundo. Ela retribui acariciando suas partes íntimas. Ainda por cima, estava fumando um cigarro eletrônico, obviamente proibidíssimo.

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Boebert pediu desculpas pelo comportamento “inaceitável”, enquanto os adversários democratas rachavam de rir e de fazer piadas impublicáveis.

A curiosidade sobre a vida íntima dos políticos aumenta quando há mulheres envolvidas? Sem dúvida nenhuma – basta lembrar que o primeiro insulto a qualquer mulher que tenha alguma posição de destaque sempre envolve o comportamento sexual.

Quando Nikki Haley, agora disputando a candidatura republicana com Trump (chance: zero, se ele continua na corrida), enfrentou as insinuações nada discretas de que tinha tido um caso com o então presidente, ela disse que tinha sido alvo desse tipo de comentário ao longo de sua vida pública, como governadora da Carolina do Sul e depois embaixadora na ONU.

Haley seria uma ótima opção de candidata a vice-presidente, fazendo o contraponto a Trump: tem um estilo calmo e racional, defende suas ideias com equilíbrio, apresenta-se bem embora sem a maquiagem pesada de aspirantes como Keri Lake e Kristi Noem.

Por tudo isso, Trump dificilmente a escolherá. Ainda virá um longo processo pela frente – e certamente cheio de informações interessantes.

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