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Pesquisa mostra que populismo de Bolsonaro dá resultado

 Presidente melhora percepção da economia entre eleitores e até nos mais jovens

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2022, 14h55 - Publicado em 4 ago 2022, 18h00
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  • Uma análise apurada da última rodada da Genial/Quaest traz mudanças importantes em gráficos que antes poderiam beneficiar o ex-presidente Lula e que, agora, podem ajudar o presidente Jair Bolsonaro. A onda de boas notícias esperada pela equipe do presidente para o mês de agosto está, aos poucos, se formando.

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    A primeira mudança que chama a atenção vem da intenção de voto dos eleitores mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos. Ontem, a coluna mostrou que a avaliação negativa do governo caiu 8 pontos nesse grupo e destacou que, embora Lula ainda tenha vantagem sobre Bolsonaro entre os jovens, a melhora na avaliação do governo pode impactar isso.

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    De fato, o levantamento mostra que, entre os eleitores de 16 a 24 anos, Lula perdeu 9 pontos nas intenções de voto entre julho e agosto enquanto Bolsonaro ganhou 6 pontos. A diferença, que era de 28 pontos entre os dois, agora caiu para 13 pontos, segundo a pesquisa Genial/Quaest. O petista tem 44% dos votos e Bolsonaro tem 31%.

    Os números podem indicar que o apoio da cantora Anitta e sua campanha por votos para Lula ainda não surtiu efeito.

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    Outro gráfico importante no levantamento mostra uma melhora na visão dos brasileiros em relação à economia.

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    Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados acreditam que a economia no país piorou no último ano. Esse índice era de 64% em julho, ou seja, houve queda de 8 pontos em um mês. Ao mesmo tempo, subiu de 15% para 20% o número de eleitores que acham que a economia melhorou no último ano.

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    Um dos assuntos mais sensíveis para o governo nas últimas semanas também sofreu mudanças positivas na última rodada da Genial/Quaest: 34% dos brasileiros acreditam que fatores externos são responsáveis pelo aumento do preço do combustível. Em julho, esse índice era bem menor, de 25%.

    Além disso, caiu o número de eleitores que acham que Bolsonaro é o responsável pelo aumento dos preços: saiu de 25% em julho para 21% em agosto.

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    Como dizem os cientistas políticos, no fim das contas… o que define uma eleição é a economia. Para quem está no poder, é mais difícil convencer nesse assunto, já que está muito claro na memória dos eleitores o que está sendo feito pelo atual governo na área econômica.

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    Há algumas semanas, a equipe de Bolsonaro vem tentando reverter o quadro ruim da economia brasileira criado pela má gestão do presidente. Usando a máquina a seu favor, os aliados do presidente injetaram ideias para gastar recursos públicos e conquistar os brasileiros.

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    O impacto do aumento do Auxílio Brasil na pesquisa é um dos indícios dessa estratégia.

    Pela análise do levantamento, Bolsonaro está sendo vitorioso em alguns aspectos. Independentemente da idade do eleitor, de sua renda mensal ou de qualquer outra característica apurada, a economia atinge a vida de todos e vai definir muitos votos no dia 2 de outubro.

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