Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Os recados de Barroso e Pacheco sobre a nova turbulência política do país

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 out 2023, 19h29 - Publicado em 4 out 2023, 19h20

A coluna avisou nesta terça-feira, 3, que era preciso apertar os cintos porque uma nova turbulência institucional se aproximava do céu azul de anil.

Pois bem.

Nem bem chegou a quarta-feira, 4, e a turbulência está instalada. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou que não é hora de mexer na estrutura da corte porque a instituição “serviu ao Brasil na preservação da democracia”.

Nas entrelinhas, Barroso falava do bolsonarismo e aproveitava para seguir o voto do decano da corte, Gilmar Mendes, sobre a ofensiva de Rodrigo Pacheco em relação a mandatos para ministros do STF (e agora limitar decisões individuais do colegiado).

Continua após a publicidade

Ocorre que – no Congresso, em especial no Senado – a visão é a que não adianta reclamar do timing da proposta porque quem começou a errar nisso foi o próprio Supremo.

Segundo interlocutores de Pacheco, faltou “sensibilidade política” à ex-ministra Rosa Weber, que não entendeu o momento do Congresso, hoje pautado fortemente pelo conservadorismo.

A avaliação é a de que, percebendo o fim do tempo na presidência do STF, ela começou a pautar temas como discriminalização do porte de drogas, aborto, marco temporal, deixando o clima nebuloso entre os poderes.

Continua após a publicidade

“Jogaram gasolina na fogueira. Se o Supremo não quer que entremos na seara deles, o Congresso também não vê razão para que a corte ‘legisle’”, disse um desses mais próximos interlocutores de Pacheco, lembrando a pesquisa Datafolha.

Segundo o instituto, 72% dos brasileiros são contra o uso recreativo da maconha. Em relação ao aborto, que teve o julgamento interrompido, a resistência é ainda maior.

A nova crise institucional entre poderes no Brasil ainda vai sacudir bastante os mais de 200 milhões de passageiros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.