
Ciro Gomes não aprende. Prestes a disputar as eleições presidenciais pela quarta vez, o político do PDT continua cometendo os mesmos erros e vê suas chances de vitória diminuírem após a divulgação da pesquisa PoderData que mostra que ele caiu de 7% para apenas 4% das intenções de voto.
Nas eleições de 2018, Ciro teve expressivos 12,47% dos votos e alcançou o terceiro lugar na disputa.
Atualmente, pesam contra Ciro suas posturas polêmicas. Nesta semana, por exemplo, o político fez uma publicação em rede social que deveria ser um elogio à atual namorada, mas acabou sendo uma demonstração de machismo. Se continuar nesse ritmo, sua situação será bem pior em 2022.
Ao homenagear Giselle Bezerra por seu aniversário, Ciro citou uma canção de Caetano Veloso. “Quem vê assim pensa que você é muito minha filha/ mas na verdade você é bem mais minha mãe”, escreveu.
Nos comentários, seguidores pediram que Ciro apagasse o post e alertaram o político sobre a confusão de papéis no relacionamento.
Em março do ano passado, outra gafe: Ciro disse que a ex-presidente Dilma era “outro aborto que aconteceu na história brasileira”. Em resposta, Dilma disse em suas redes sociais que o político reforçou a retórica machista e retrógrada “tão em voga nos tempos atuais”.
Em 2017, quando ainda era (novamente) pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro disse que o momento era “muito de testosterona” e foi criticado pela declaração.
Eleição após eleição, Ciro continua cometendo os mesmo erros. A pesquisa do PoderData poderia (e deveria) ser usada pelo pedetista para refletir sobre seus comportamentos e melhorar sua postura. Mesmo que a vitória não venha, Ciro terá vencido pelo menos essas dificuldades.