Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) – mais conhecido como Banco dos BRICS – Dilma Rousseff acertou uma e errou outra no importante encontro com Vladimir Putin.
A política não só negou dinheiro para o presidente da Rússia como o fez da forma correta, incisiva.
Em nota à imprensa, afirmou : “que não [estava] considerando novos projetos na Rússia e opera em conformidade com as restrições aplicáveis nos mercados financeiros e capitais internacionais”.
Foi assim que ela adiantou ao mundo que manteria coerência de não ajudar o país que invadiu a Ucrânia e que, pelo que se sabe até agora, cometeu vários crimes contra a população local.
Movimento acertado pois, como era de se esperar, já haviam várias especulações de que a petista poderia ceder a Putin – principalmente após os acenos do início do ano feitos por Lula ao presidente da Rússia.
Mas Dilma engrossou o coro do atual presidente brasileiro em pelo menos um aspecto, no de pedir que as transações comerciais entre países possam acontecer com outras moedas e não somente com o dólar.
Como já comentado pela coluna, os países não são totalmente obrigados a usar a moeda americana. Isso acontece graças à sua maior liquidez no mercado – ou seja, é facilmente trocada e assim circula mais.
Lula já havia contestado a “ordem mundial” na China, no início do ano. Dilma apenas errou em, mais uma vez, seguir a mesma cartilha de seu mentor político.