Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O caso do ex-deputado que não paga dívida e decide cobrar o credor

Após perder na esfera cível, Maurício Picarelli move ação penal contra empresário em MS. Defesa diz que processo busca evitar pagamento de dívida

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 nov 2024, 21h23

Será julgado na próxima segunda-feira, 18, o caso do ex-deputado estadual e candidato derrotado a vereador de Campo Grande (MS), Maurício Picarelli. Em 2017, ele acusou o empresário local Celso Éder Gonzaga de Araújode estelionato alegando ter sido enganado em um suposto investimento. Segundo o ex-deputado, ele chegou a entregar quatro cheques como garantia de sua participação em uma transação financeira com a promessa de lucros altos, mas que não obteve retorno.

Para a Justiça cível, os documentos e comprovantes apresentados pela defesa do empresário mostram que foi efetuado um empréstimo de quase R$ 1 milhão ao ex-deputado, que não quitou a dívida. Em 2018, o empresário recorreu ao Judiciário para cobrar o pagamento e o ex-deputado foi condenado por não pagar o valor devido. De acordo com Suzana Camargo, advogada de Araújo, os cheques foram entregues por Picarelli como garantia depagamento do empréstimo efetuado, mas voltaram sem fundo. Em outubro deste ano, a Justiça mandou bloquear os bens do ex-deputado para que o valor não pago do empréstimo seja repassado ao empresário.

Mesmo condenado na esfera cível pela dívida, com decisão transitada em julgado, Picarelli iniciou um processo criminal acusando Araújo de estelionato. O Ministério Público Estadual acolheu a denúncia e promoveu a ação penal contra Celso Éder Gonzaga de Araújo.

Para a defesa de Araújo, o ex-deputado está utilizando as instituições públicas para se eximir de dívida contraída e que já foi condenado a pagar. Com isso, comete crimes como denunciação caluniosa, estelionato e fraude processual. Maurício Picarelli não respondeu os contatos da reportagem. 

Continua após a publicidade

Ouro de Ofir

Araújo chegou a ser alvo da Operação Ouro de Ofir, da Polícia Federal, em 2017, por suposto estelionato. A ação segue na Justiça estadual e o empresário tenta provar sua inocência sob o argumento de falta de provas e de vítimas. Durante a Operação, a PF chegou a falar em 25 mil pessoas lesadas pelo empresário, mas somente uma representou contra Araújo.

De acordo com a defesa do empresário, Picarelli aproveitou a situação para se isentar do pagamento devido, tentando vincular o empréstimo feito à Operação, mesmo sem haver qualquer relação entre os fatos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.