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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Grupo de risco diz que irá menos a bares e restaurantes no pós-pandemia

Pesquisa FSB/CNI enviada à coluna mostra que efeito em shoppings e supermercados não será tão significativo, a depender do que afirmam esses consumidores 

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2020, 18h35 - Publicado em 8 Maio 2020, 17h37
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  • Os brasileiros dos grupos de risco, seja por idade, ou por ser portador de alguma doença que os fragiliza, têm mais medo de voltar a frequentar bares e restaurantes do que ir a shoppings, supermercados e comércio de rua, quando a pandemia passar.

    É o que revela recorte inédito de um estudo realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao qual a coluna teve acesso.

    Os dados do levantamento mostram que quase metade (47%) dos consumidores que não pertencem ao chamado grupo de risco pretendem frequentar bares e restaurantes “muito mais”, “pouco mais” ou de forma semelhante (“igual”) ao que estavam acostumados antes da pandemia.

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    Já entre os que se consideram no grupo de risco, apenas 38% confirmam a intenção de voltar a frequentar tais estabelecimentos da mesma forma ou com mais intensidade no pós-pandemia. A maioria (56%) respondeu que, mesmo passada a pandemia, deverá visitar um “pouco menos” ou “muito menos” restaurantes e bares.

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    A pesquisa também aponta que o fato de pertencer ao grupo de maior risco para agravamento da Covid-19 não afeta de forma significativa a intenção dos consumidores de frequentar shoppings, supermercados e comércio de rua no pós-pandemia.

    A diferença percentual entre as pessoas do grupo de risco e as demais que pretendem voltar a frequentar esses tipos de estabelecimentos no futuro, quando a pandemia acabar, oscila dentro da margem de erro.

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