Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Delegados da alta cúpula da PF divergem sobre nomeação de Ramagem

Enquanto uns policiais apontam que a nomeação de um amigo da família Bolsonaro pode ser um problema, outros defendem que a "blindagem institucional" é forte

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 abr 2020, 16h33 - Publicado em 27 abr 2020, 16h19

Delegados da Polícia Federal sêniores, que já atuam como chefes de divisão ou superintendentes, divergem na avaliação do nome de Alexandre Ramagem, mais cotado investigador para assumir o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. 

Segundo alguns desses delegados ouvidos pela coluna, a amizade entre Ramagem e Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, pode afetar negativamente a imagem da PF.

Para eles, qualquer tentativa de intervir nas investigações em que a família é alvo – como o inquérito que investiga um esquema criminosa de disseminação de fakenews – terá forte reação da corporação. Algo que só unificará ainda mais as categorias da polícia.

Na avaliação de um desses delegados, a demissão de Maurício Valeixo da direção da PF, apesar de lamentada, demonstra a força institucional. “Já passamos por isso. Não atrapalha não. Vamos continuar com o pé no acelerador. A blindagem institucional material é muito forte”, disse, ao comentar demissão do antigo diretor-geral, pivô do confronto entre Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. 

Sobre o risco que um diretor-geral com laços próximos à presidência da República pode representar ao trabalho da PF, um dos delegados entrevistados pela coluna ironiza: “Sério? Qual foi a efetividade do perigo em potencial do [Fernando] Segovia em 2017”?

Continua após a publicidade

Segovia foi nomeado diretor-geral da PF pelo então presidente Michel Temer. Acabou demitido em 2018, ao dar declarações a respeito de uma suposta tendência pelo arquivamento de inquérito contra o presidente em tramitação à época.

Neste domingo (26), a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) pediu ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) que mantenha uma “distância republicana” da instituição, além de exigir a criação de um projeto de emenda constitucional prevendo autonomias para a PF.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.