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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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As novas suspeitas sobre o aloprado bolsonarista do TSE

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 out 2022, 07h44 - Publicado em 26 out 2022, 20h48
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    Fachada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - (Agência Senado/Divulgação)

    A 4 dias do segundo turno, perdendo em todas as pesquisas e vendo seus números estagnados, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe encontraram outro motivo absurdo para tumultuar o processo eleitoral.

    Dessa vez, o escândalo vem de dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o servidor que prestou depoimento à Polícia Federal e cometia assédio moral contra outros servidores defendendo a campanha de Bolsonaro.

    Segundo apurou a coluna, há suspeitas inclusive de que ele trocava informações com a campanha durante o processo eleitoral, o que pode agravar a situação não só do servidor, mas da própria campanha do mandatário.

    Por isso, a reação do TSE foi tão rápida após a exoneração do servidor. Em nota, o tribunal deixou claro que Alexandre Gomes Machado agia politicamente dentro do órgão.

    “O Tribunal Superior Eleitoral informa que a exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado que ocupava o cargo em comissão de confiança de Assessor (CJ-1) da Secretaria Judiciária foi motivada por indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”, informou o TSE.

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    O tribunal também desmentiu que Alexandre tenha denunciado irregularidades em 2018, como ele alegou em depoimento.

    “As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas”.

    Mais uma vez, Bolsonaro e seus aliados fazem barulho para justificar seu discurso de que há fraudes no sistema eleitoral. Depois de duvidar das urnas eletrônicas, os extremistas agora duvidam das inserções.

    A confusão criada pelo caso é exatamente o que o bolsonarismo quer: levantar suspeitas criminosas sobre a transparência das eleições.

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    Mais do que nunca, é preciso responsabilizar quem, sem o menor cuidado com a harmonia e a democracia, cria caos propositalmente para atrapalhar o bom andamento das eleições.

    Faltando apenas 4 dias para o fim da disputa, pode ser que o TSE não tenha tempo hábil para agir. Por isso, caberá a cada eleitor protestar contra o caos criado pelo bolsonarismo nas urnas.

    O que diz Alexandre Machado

    Em entrevista à CNN, Alexandre Machado afirmou que seu nome está sendo usado de forma indevida pelo TSE. “Eu não fiz nada de errado e fui exonerado sem saber o motivo e sem nenhum tipo de conversa. Acho que estão tentando criar uma cortina de fumaça comigo”. A coluna buscou contato com o servidor exonerado, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

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