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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A vida das juízas que fugiram do Talibã para o Brasil

Magistradas corriam risco no Afeganistão por serem mulheres e já terem condenado integrantes da facção fundamentalista

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 nov 2022, 12h43 - Publicado em 7 nov 2022, 12h25
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  • LUCAS BORGES / DIVULGAÇÃO AMB
    Mulher afegã // (LUCAS BORGES / AMB/Divulgação)

    Um ano depois de desembarcar no Brasil após fugir do Talibã, que acabara de tomar o poder, juízas do Afeganistão ameaçadas de morte serão homenageadas em Brasília – em evento oferecido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), entidade responsável pela coordenação do plano de acolhida às imigrantes.

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    As juízas afegãs chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a partir do dia 18 de outubro do ano passado, após uma peregrinação através de várias fronteiras, que começou pela fuga do Afeganistão. Algumas conseguiram sair por terra, outras por avião, enquanto ocorria a retirada das tropas americanas, que ocupavam o país desde 2001.

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    “O resgate das afegãs é um dos maiores programas humanitários da história do Brasil”, disse Renata Gil, presidente da AMB. “E nós queremos compartilhar os êxitos dessa experiência bem-sucedida, que salvou a vida das mulheres e de seus familiares”. Ao todo, sete juízas e seus esposos – entre os quais, três juízes – estão no Brasil, totalizando um grupo de 26 pessoas.

    A recepção aos refugiados foi decorrente de intensa articulação da AMB junto ao Congresso Nacional, ao Itamaraty e a diversos órgãos do governo federal, que emitiu portaria concedendo visto humanitário aos cidadãos provenientes do Afeganistão. A partir daí, uma operação conjunta entre associações de magistrados de todo o mundo possibilitou a vinda das juízas ao Brasil.

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    “Naquele momento difícil, elas ainda se sentiam inseguras, já que, durante o período em que exerceram a magistratura, haviam condenado membros do Talibã”, explicou Renata Gil. “Além disso, os radicais perseguem mulheres apenas por serem mulheres e trabalhar – o que duplicava o risco a que elas estavam expostas”.

    O evento acontece nesta segunda-feira, 7, a partir das 17h, no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – que apoia a iniciativa.

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