A equipe de Jair Bolsonaro estava mais tensa do que normal nesta quarta, 12, quando o ex-presidente prestou o seu quarto depoimento à Polícia Federal.
O líder da extrema-direita é investigado em mais duas dezenas de suspeitas de mal-feitos enquanto era presidente, mas a pressão de estar frente a frente com um delegado aconteceu nas seguintes situações:
Joias sauditas; incitação aos atos golpistas; e fraude no certificado de vacinação.
Mas esse, no qual Bolsonaro é investigado por participação em um plano para golpe de Estado, denunciado à VEJA pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), deixou seus auxiliares mais apreensivos.
O plano consistia, entre outras coisas, em gravar uma conversa com Alexandre de Moraes visando obter provas para anular o resultado das eleições presidenciais de 2022.
PS – A propósito, Bolsonaro afirmou que tudo isso era “coisa de maluco”.
(Atualização: o ex-secretário de comunicação do governo Fabio Wajngarten ligou para a coluna e negou que a tensão existiu no dia de hoje. Também afirmou que o encontro com o delegado deste caso foi o mais tranquilo do ano)
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