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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A nova bomba de Mauro Cid no colo de Bolsonaro

Ou… como a sobrevivência jurídica do ex-presidente volta a depender do seu ex-ajudante de ordens

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 ago 2023, 18h17 - Publicado em 4 ago 2023, 16h50
  • A nova revelação sobre a atuação de Mauro Cid no caso das joias das arábias — mais uma vez, envolvendo Jair Bolsonaro — caiu como uma bomba no meio da extrema direita.

Segundo revelado pelas jornalistas Thaís Augusto e Gabriela Vinhal, nesta sexta, 4, documentos descobertos pela CPI do 8 de Janeiro mostram que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro tentou vender o Rolex recebido pelo político em viagem oficial à Arábia Saudita, no exercício do mandato.

O agravante dessa nova informação é o seguinte: ela reforça a tese da acusação de que havia interesses escusos ao menos em alguns dos presentes entregues pelo Reino da Arábia Saudita ao ex-presidente e seus familiares.

Primeiro, o Rolex foi colocado no acervo privado da Presidência. Depois, Mauro Cid tenta vender o relógio, como mostra um e-mail revelado pelos jornalistas no qual pediu a bagatela de U$ 60 mil ou cerca de R$ 270 mil pelo objeto.

“Nós não temos o certificado do relógio, já que foi um presente recebido em viagem oficial de negócios. O que temos é o selo verde de certificado superlativo, que acompanha o relógio. Além disso, posso certificar que o relógio nunca foi usado. Pretendo receber por volta de $ 60.000 pela peça. Agradeço o retorno rápido”, diz o ex-ajudante de ordens em e-mail a que a CPI teve acesso.

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Mais uma vez, tudo depende de como Mauro Cid responderá aos órgãos oficiais de investigação.

Se disser que tentou vender sem consentimento do chefe, assumindo a culpa, o ex-ajudante de ordens eximirá Bolsonaro de culpa. Se não, bem… Nesse caso, o líder da extrema direita estará ainda mais enrolado juridicamente.

Até aqui, o ex-presidente tem tido sorte com as reações do militar de alta patente.

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