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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A delação que faltou sobre Bolsonaro

O depoimento teria a função de complementar as declarações do tenente-coronel Mauro Cid

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2024, 14h31 - Publicado em 12 ago 2024, 14h19

Considerando que não há nenhum fato novo a justificar a soltura de Filipe Martins – ex-assessor especial da Presidência da República no governo de Jair Bolsonaro –, pode-se aventar as causas que o mantiveram preso preventivamente por um semestre exato. Uma das mais prováveis, dado o histórico recente do país, é que se esperava nada menos do que uma colaboração premiada.

No mundo ideal, a delação de Filipe Martins complementaria a do tenente-coronel Mauro Cid – afinal, enquanto um teria escrito a minuta do golpe, o outro cuidou de imprimir as folhas.

Mauro Cid foi detido pela Polícia Federal no dia 3 de maio de 2023 e teve a colaboração homologada em 9 de setembro – quatro meses depois. Comparativamente, Filipe Martins dispôs de tempo de sobra para seguir o mesmo caminho; mas, sabe-se lá por qual razão, não o fez.

Diante da postura inquebrantável do bolsonarista, não havia alternativa senão a concessão da liberdade, já que a própria Procuradoria-geral da República (PGR) a solicitara em março, repetindo o gesto em agosto. Esta coluna já abordou em outro texto que a delação premiada está no centro de uma “dança das cadeiras” que une esquerda e direita no Brasil -cada um apoia a delação quando lhe é conveniente e se coloca contra a ferramenta quando pode lhe prejudicar.

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Filipe Martins foi preso em Curitiba. Viveu seus primeiros dias atrás das grades na Superintendência da Polícia Federal na cidade, onde ilustres delatores da lava jato coabitaram – e por muito mais tempo.

O ministro Alexandre de Moraes, certamente cioso de não repetir erros alheios do passado, mandou soltar Filipe Martins em boa hora. Cumpre, agora, encerrar os inquéritos e dar andamento aos processos para que, caso se prove a culpa, ele seja sentenciado e punido, dentro do devido processo legal, como é a praxe no Estado Democrático de Direito.

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