As companhias aéreas (GOL, Latam e Azul) se comprometeram com o governo federal a divulgarem, individualmente, um plano de redução de valores e outros benefícios para os passageiros, no dia 20 deste mês. Os preços, muitas vezes abusivos, vêm sendo alvo de negociação entre as empresas e o ministério de Portos e Aeroportos.
A coluna apurou que as companhias já sinalizaram que podem ter um número maior de passagens custando a partir de R$ 400, em alguns trechos. Mas ainda sem muitos detalhes. Outro ponto que está sendo discutido é em relação às bagagens, que podem ter uma redução, mas não isenção completa do valor.
As empresas alegam que os altos custos do querosene de aviação, o excesso de gastos com a judicialização no Brasil e acesso ao crédito são os responsáveis pelos valores cobrados atualmente.
O governo federal, em contrapartida, disse que está empenhado em oferecer novas linhas de crédito junto ao BNDES e aprimorar a regulamentação do setor para evitar tantas ações judiciais que chegam a trazer prejuízos expressivos, segundo as empresas. Em relação ao combustível, pressões para que a Petrobrás reduza os valores já existem, mas não dependem diretamente do governo.
Além disso, a Anac deve divulgar na próxima semana um balanço, a pedido do Ministério, sobre o preço das passagens em todo país para cobrar as companhias.