A Polícia Federal deve concluir nesta quinta a investigação sobre o plano de golpe de Estado. Segundo a coluna Radar, de VEJA, o relatório, com todas as provas reunidas no curso das apurações, será entregue ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid serão indiciados, segundo uma fonte do caso.
A conclusão das apurações acontece logo após a operação da Polícia Federal desta terça-feira, que prendeu quatro militares do Exército e um policial da PF sob a acusação de planejarem um golpe de Estado que previa os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, em 2022.
No relatório da Polícia Federal, há também uma transcrição de um áudio do general da reserva Mário Fernandes, um dos cinco presos na Operação Contragolpe, de uma conversa com o ex-ajudante de ordens em que o então presidente Bolsonaro teria dado aval a uma “ação” do militar até 31 de dezembro de 2022. O general foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e foi responsável, segundo a PF, pela elaboração do arquivo de Word intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o plano de golpe.
Após reunião com Lula, o presidente da China, Xi Jinping, exaltou a relação com o Brasil, em declaração à imprensa no Palácio da Alvorada, e disse que tem profunda amizade com o país. Os dois líderes assinaram um total de 37 acordos, que preveem uma série de medidas em diferentes áreas, desde abertura de mercado para produtos agrícolas e transição energética até cooperação tecnológica e educacional. Lula ressaltou ainda que Brasil e China têm um entendimento comum e priorizam a paz e a diplomacia em um mundo assolado por conflitos armados. Acompanhe o Giro VEJA.