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TRF4 atende a pedido e concede carro blindado a juiz da Lava Jato

Eduardo Appio havia solicitado reforço na segurança dizendo sofrer ameaças após depoimento de advogado que acusou Moro e Deltan

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 mar 2023, 20h24
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  • O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) atendeu nesta quinta-feira, 30, ao pedido do juiz federal Eduardo Appio, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, e disponibilizou a ele um carro blindado para seus deslocamentos. O veículo estará à disposição de Appio a partir das 14h desta sexta-feira, 31.

    O juiz federal havia solicitado o carro blindado ao TRF4 diante de ameaças que ele diz estar sofrendo desde a segunda-feira, 27, quando colheu depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran. Apontado pela Lava Jato como operador de propinas da Odebrecht e da UTC, Tacla Duran falou sobre uma suposta extorsão praticada contra ele por advogados ligados à deputada Rosângela Moro (União-SP), mulher do senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR). As acusações dele também envolvem o deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

    No pedido de reforço na segurança, o juiz sustentou que as ameaças que tem sofrido são “consequência direta do poderio econômico, social (redes sociais) e político exercido” por Moro e Deltan. O documento também cita ameaças sofridas em razão de um júri envolvendo um membro de organização criminosa, que ele vai conduzir.

    Em depoimento a Appio na segunda, Tacla Duran falou brevemente sobre a suposta extorsão de que teria sido alvo. Ele deu mais detalhes de sua narrativa em depoimento à PF. Duran afirma ter depositado 613.000 dólares a um advogado ligado à mulher de Moro, em 2016. O objetivo do pagamento seria viabilizar uma delação premiada que teria o aval de Deltan e que, ao não prosseguir com os pagamentos, teria sido alvo de prisão decretada por Moro.

    Deltan Dallagnol e Sergio Moro negam duramente as acusações. O ex-juiz classificou o acusador como “criminoso confesso e destituído de credibilidade” e disse não temer investigações. Em suas redes sociais, Deltan foi na mesma linha: “Não é nada mais que uma história falsa, requentada pela terceira vez sem novidade e que já foi investigada pelo MPF e PGR, que a descartaram totalmente. Isso revela desespero”, postou.

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