Toffoli surpreende, acompanha Fux e vota contra recurso de Robinho no STF
Voto é derrota para a defesa do atleta, pois ministro já havia acompanhado a divergência de Gilmar Mendes a favor da concessão de habeas corpus
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli acompanhou o relator Luiz Fux e votou contra o provimento de um recurso do ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, contra a prisão. Com o voto de Alexandre de Moraes, já são três contra um para manter o antigo astro do Santos atrás das grades. O cartada da defesa está sendo analisada no plenário virtual que se encerra nesta sexta, 29.
A única divergência a favor de Robinho até o momento é do ministro Gilmar Mendes. Ele votou no sentido de que o ex-atleta não deveria ser preso enquanto não houver o trânsito em julgado total (fim de todos os prazos de recurso possíveis) do caso. Gilmar não só reconheceu o pedido da defesa do ex-atleta como determinou que ele seja colocado em liberdade imediatamente. Porém, como o caso está no plenário, são necessários pelo menos seis votos para que a maioria seja formada.
O voto de Toffoli é uma derrota para a defesa de Robinho. Quando o mérito do habeas corpus foi julgado, ele e Gilmar foram os únicos ministros que ficaram a favor do ex-atleta — o que acendeu esperanças de que o magistrado pudesse, novamente, votar pela liberdade dele. No entanto, não foi o que aconteceu dessa vez. Toffoli acompanhou o voto do relator Luiz Fux sem fazer quaisquer ressalvas.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão por participar do estupro de uma mulher albanesa em uma boate na Itália. A decisão condenatória foi homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro e, em março do ano passado, o ex-atleta foi preso em Santos e começuo a cumprir pena. Hoje, ele está no presídio de Tremembé II, que é conhecido como “Presídio dos Famosos”, por acolher pessoas como o médico Roger Abdelmassih, Thiago Brennand e o hacker de Araraquara, Walter Delgatti, que teria cogitado até abrir uma casa de aposta com Robinho.
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