Assine VEJA por R$2,00/semana
Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

STF marca data de julgamento de denúncia contra Ciro Nogueira

Ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro é acusado de obstrução à Justiça na suposta tentativa de comprar silêncio de ex-assessor

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2021, 19h23 - Publicado em 3 ago 2021, 19h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O novo “primeiro-ministro” do governo Bolsonaro ainda nem tomou posse, mas já tem pela frente um embaraço jurídico. Depois de quase três anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve, enfim, retomar a análise de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que é senador e presidente licenciado do Progressistas. O julgamento da acusação pelo crime de obstrução à Justiça foi marcado pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma, para ocorrer no plenário virtual entre os dias 13 e 20 de agosto.

    Publicidade

    Segundo a denúncia da PGR, Nogueira e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) atuaram para embaraçar investigações que apuravam crimes de organização criminosa por políticos do Progressistas entre 2006 e 2015. Os delitos teriam sido cometidos entre agosto de 2017 e março de 2018.

    Publicidade

    A acusação sustenta que eles usaram o ex-deputado Márcio Junqueira como emissário para ameaçar uma testemunha, José Expedito Rodrigues Almeida, ex-assessor de Nogueira. Eles teriam oferecido dinheiro e custeio de despesas pessoais, além de cargos públicos e uma casa, para que Expedito desmentisse um depoimento dado à PF em 2016. O ex-assessor colaborou com as investigações da Polícia Federal.

    Apresentada pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge em junho de 2018, a denúncia começou a ser analisada em novembro daquele ano na Corte, e desde então teve dois pedidos de vista, ou seja, mais tempo para avaliar o caso, pela ministra Cármen Lúcia e pelo próprio Gilmar. Cármen segurou o processo por apenas uma semana, mas o ministro levou até fevereiro de 2021 para liberar o julgamento, que chegou a ser marcado para o dia 23 daquele mês, mas não ocorreu.

    Até agora, Cármen Lúcia e o relator da ação, ministro Edson Fachin, votaram pelo recebimento da denúncia. Restam os votos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Nunes Marques. Caso a acusação do Ministério Público Federal seja aceita, os denunciados se tornam réus e serão julgados. Em tempo, Ciro Nogueira toma posse oficialmente no novo cargo nesta quarta-feira, 4.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.