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Quem tem maior rejeição no momento, Lula ou Bolsonaro?

Nova pesquisa avaliou como anda a imagem hoje das duas forças políticas do país

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 9 Maio 2024, 10h31 - Publicado em 9 fev 2024, 10h00
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu antecessor, Jair Bolsonaro, emparelham ombro a ombro quando o assunto é rejeição dos eleitores brasileiros. Levantamento feito pelo Paraná Pesquisas apontou que, entre os entrevistados, 44,8% disseram que não votam em Bolsonaro para presidente de jeito nenhum, enquanto 46,9% afirmaram o mesmo sobre Lula.

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    Embora Bolsonaro fique um pouco melhor na foto da rejeição do que Lula, numericamente falando, os dados mostram um empate técnico na rejeição de Lula e Bolsonaro dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos porcentuais para mais e para menos. O cenário que se espelha no resultado da acirrada disputa entre os dois pela Presidência da República em 2018 e indica que o cenário político polarizado ainda permanece.

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    Para se ter uma noção desta polarização, nas duas sondagens, mais de 99% dos entrevistados manifestaram sua opinião sobre eventuais candidaturas de Lula e Bolsonaro. Menos de 1% dos eleitores que foram consultados afirmaram que não saberiam responder.

    A pedido do PL, partido de Bolsonaro, o Paraná Pesquisas ouviu 2026 eleitores em 26 Estados e no Distrito Federal entre os dias 24 e 28 de janeiro. A taxa de confiança é de 95%.

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    O instituto de pesquisas também aferiu a fidelidade do eleitor brasileiro dos dois lados do polarizado cenário político. Os que disseram que com certeza votariam em Lula foram 28,6%. Bolsonaro ficou com 26,4% – novamente um empate técnico.

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    No quesito potencial eleitoral, Lula e Bolsonaro empatam novamente na margem de erro. Os eleitores que disseram que poderiam votar em Bolsonaro para presidente são 24,% enquanto 23% afirmaram que poderiam optar por Lula para o mesmo cargo.

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    Lula está em seu terceiro mandato e já manifestou publicamente seu interesse em concorrer à reeleição em 2026. Já Bolsonaro, embora tenha declarado nesta semana a VEJA que pretende se candidatar nas próximas eleições, reeditando a disputa de 2018, foi condenado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação na eleição passsada e ficou inelegível até 2030.

    Negação

    O cientista político Carlos Melo, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), afirma que a força mais importante no cenário político brasileiro nos últimos anos é a da rejeição. Segundo ele, o eleitor tem escolhido seu candidato mais para evitar que o adversário seja eleito do que pelas qualidades do destinatário do voto. “É a política da negação do outro”, afirma o especialista. “O bolsonarismo contém o antipetismo e é maior que ele, e o antibolsonarismo engloba o petismo e outras forças que foram responsáveis pela eleição do Lula para o terceiro mandato”, completa o pesquisador.

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