A pandemia no país está longe ainda de ser controlada, mas alguns sinais permitem algum tipo de otimismo em avanços na luta contra a doença. Nós últimos quarenta dias, por exemplo, quatro estados permaneceram sem mortes por Covid-19 em um período de 24 horas. São eles, Amazonas, Maranhão, Roraima e Piauí. Com o avanço da vacinação, as taxas de ocupação de UTI e o número de casos também estão em tendência de queda.
O Piauí foi o estado mais recente a entrar na lista. Na última quarta, 12, o local não registrou pela primeira vez nenhuma morte por coronavírus, coroando uma base de bons indicadores na luta contra a doença. Por ali, a média móvel de mortes dos últimas sete dias ficou em quatro, uma redução de 50% em relação a semana anterior. Como resultado direto dos avanços, o Piauí está com 46% dos leitos de UTI ocupados. A imunização teve um papel fundamental na redução dos indicadores: 44,4% da população encontra-se imunizada com a primeira dose e 19% está com a vacinação completa.
Outro estado do Nordeste, o Maranhão já vem se destacando desde o começo da pandemia como o local que obtém os melhores resultados no combate à doença. No último dia 11, o Maranhão não contabilizou nenhum óbito pela doença. O estado tem um dos calendários de vacinação mais adiantados do país e é o primeiro a começar a imunizar adolescentes.
Na Região Norte, Roraima é um dos estados que vem se destacando nas últimas semanas. Na última segunda, 9, não contabilizou óbitos. Mas o estado possui mais de vinte casos sob investigação. Roraima tem ainda alta ocupação de leitos de UTI para adultos: 78%. Na capital Boa Vista foram vacinados com ao menos uma dose 57% da população.
Ainda na Região Norte, o Amazonas, que já foi um dos epicentros da doença no país, não registrou mortes no dia 6 de julho. Os indicadores têm se mostrado sob relativo controle por lá. Nas últimas 24 horas, por exemplo, o estado registrou 350 casos de contaminação e três óbitos. No momento, 43,9% dos leitos de UTI estão ocupados, 72,1% da população recebeu uma dose da vacina e 35,5% das pessoas completaram a imunização.