‘Provavelmente não’, diz Tarcísio sobre ter Rodrigo Garcia em seu palanque
Ex-ministro de Bolsonaro, no entanto, afirmou que espera o apoio do PSDB porque 'faz sentido'
O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse nesta terça-feira, 4, que acha difícil ele e Rodrigo Garcia estarem juntos no mesmo palanque no segundo turno, mas afirmou que espera o apoio do PSDB, partido do governador. “A nossa linha é de realmente promover algo diferente. Vamos estar no palanque juntos? Provavelmente não. Agora, nós vamos ter adesão do PSDB? Vamos, porque faz sentido”, disse.
O governador paulista deverá se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo, sem a presença de Tarcísio, que foi o primeiro colocado da disputa ao governo no primeiro turno, ficando à frente de Fernando Haddad (PT). “Entendo que eles (tucanos) podem ter um papel importante na eleição do presidente, mas eu vou seguir na linha que eu me comprometi com o estado de São Paulo, que é uma linha de mudança”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na segunda-feira, 3, que poderia conversar tanto com Rodrigo Garcia quanto com Eduardo Leite (PSDB), que irá disputar o segundo turno no Rio Grande do Sul, em busca de apoio.
O petista conta com a ajuda do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que, como tucano, governou o estado por quatro mandatos, para tentar atrair os prefeitos e outros políticos aliados de Rodrigo Garcia no primeiro turno. Mas já sofreu um revés: Duarte Nogueira (PSDB), prefeito de Ribeirão Preto, o nono maior colégio eleitoral do estado, já declarou apoio a Tarcísio e Bolsonaro.