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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Primeiro ato de rua da direita no governo Lula vira uma grande confusão

Bolsonaristas e outros setores da direita, como o MBL, trocam farpas sobre manifestação convocada para o dia 4 de junho

Por Da Redação Atualizado em 26 Maio 2023, 14h33 - Publicado em 26 Maio 2023, 14h18

A primeira manifestação de rua convocada pela direita no governo Lula virou um grande bate-boca. A tentativa de organização do ato para o dia 4 de junho foi deflagrada após a cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), mas enfrenta toda a desconfiança do mundo dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os que estão convocando a manifestação estão o MBL (Movimento Brasil Livre), entidade que ganhou protagonismo na campanha do impeachment de Dilma Rousseff, que chegou a apoiar Bolsonaro em 2018, mas se afastou do presidente durante o seu mandato. Aproximou-se do lavajatismo e do ex-juiz Sergio Moro, quando este era desafeto de Bolsonaro.

Outro grupo que está apoiando é o Vem pra Rua, que também ganhou protagonismo na campanha contra Dilma, chegou a apoiar Bolsonaro, mas depois rompeu ao longo do governo e pediu o impeachment do ex-presidente, assim como o MBL.

Também apoiam o ato parlamentares como Marcel Van Hatten (Novo-RS), Rosangela Moro (União Brasil-SP) e Carla Zambelli (PL-SP) – esta última caiu em desgraça no bolsonarismo ao perseguir com arma em punho um homem negro em uma rua de São Paulo na véspera do segundo turno da eleição presidencial. O ex-deputado Deltan Dallagnol também vem se empenhando na convocação do ato, com concentrações previstas para o Masp, em São Paulo (na Avenida Paulista), e para a Boca Maldita, no centro de Curitiba.

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A participação desses atores na tentativa de convocar um grande ato em nome da direita causou reação dentro do próprio espectro ideológico. Nos bastidores, a informação que circula é que o próprio Bolsonaro desestimulou a manifestação. Apoiadores do presidente lembraram que MBL e Zambelli não são aliados confiáveis da direita.

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Atacado, o MBL reagiu. “É culpa do MBL Aras ter virado PGR. É culpa do MBL o COAF ser tirado de Moro. É culpa do MBL Kassio Nunes virar ministro e ajudar Lula. É obviamente culpa do MBL a sabotagem à Lava-Toga. Culpa total do MBL o juíz de garantias e a PEC da impunidade. Culpa do MBL, e só”, escreveu Renan Santos, coordenador nacional do grupo, em suas redes sociais. “Dia 4 contra Lula, contra Janja, contra censura, contra prisão de humoristas e perseguição à oposição”, disse.

Em seu perfil no Twitter, o Vem pra Rua também pediu o fim da divisão. “Gente, não é hora de contendas ou divisões, todos juntos contra os abusos de autoridade e o desgoverno do Lula 3. Temos nossas diferenças e individualidades e isso é normal, mas agora somos brasileiros unidos pela DEMOCRACIA, LIBERDADE e JUSTIÇA”, postou.

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