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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PL faz ‘caça às bruxas’ contra alianças do partido com PT e PSOL

Documento assinado por Valdemar Costa Neto diz que diretórios que permitirem coligações com siglas de esquerda poderão ser punidos e até destituídos

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2024, 17h52 - Publicado em 1 ago 2024, 16h52
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  • O Partido Liberal (PL) publicou uma resolução, na última quarta-feira, 31, proibindo que candidatos da legenda façam alianças com siglas de esquerda nas eleições municipais deste ano. O PL Mulher, ala feminina da sigla, foi além e abriu um canal para receber denúncias de irregularidades.

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    O documento da Executiva Nacional, assinado pelo presidente Valdemar Costa Neto, cita, entre a lista de “proibições”, a Federação Brasil da Esperança — formada por PT, PCdoB e PV –, a Federação PSOL-Rede e demais agremiações partidárias de “espectro político à esquerda” em todo o país.

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    Segundo a resolução, aqueles que infringirem as regras estarão sujeitos a medidas disciplinares previstas no Código de Ética do partido. O documento determina, ainda, que a Comissão Executiva Nacional poderá intervir e dissolver comissões estaduais e municipais, podendo revogar resoluções, cancelar candidaturas e anular convenções municipais que tratem sobre a condução do processo eleitoral de 2024 e que contrariem as diretrizes estabelecidas.

    No mesmo dia, o PL Mulher, comandado por Michelle Bolsonaro, divulgou uma nota anunciando a abertura de um canal de denúncias sobre coligações irregulares. A setorial aponta como motivo as dificuldades em saber o que acontece nos 5.568 municípios do país e diz que o canal ficará aberto até 15 de agosto. O PL Mulher reforçou a decisão de Valdemar e disse que as razões para a proibição são “óbvias” — entre elas, o apoio de partidos de esquerda ao “regime ditatorial” da Venezuela.

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    Vermelhos

    A resolução do PL vem na esteira de decisões discricionárias de diretórios locais que, à revelia da direção nacional, têm feito acordos com partidos de esquerda visando vitórias em prefeituras.

    Na última semana, o presidente do PL na Bahia, João Roma, divulgou um comunicado similar ao de Valdemar, afirmando que poderá destituir diretórios municipais que selem alianças com o PT e com partidos de esquerda.

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    Outro caso é o de Olinda, na região metropolitana de Recife. No município, o candidato a vice-prefeito na chapa de Vini Castello (PT) é o empresário Celso Muniz Filho — conhecido localmente pelas inclinações “bolsonaristas”, ele filiou-se recentemente ao PCdoB para disputar o posto.

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    O empresário chegou a se candidatar à prefeitura de Olinda em 2020, pelo MDB, e, em 2022, apoiou Anderson Ferreira (PL) ao governo de Pernambuco.

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    O caso foi exposto pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) nas redes sociais. “Existem destes aos montes nos mais de 5.000 municípios do Brasil. Cabe a cada um de nós nos aprofundarmos além de fotografias e vídeos de poucos segundos gravados, para que todos nós qualifiquemos nossos votos, pois falsos sujeitos são mais comuns do que pessoas verdadeiras”, declarou ao compartilhar uma notícia sobre a candidatura de Muniz Filho.

    A medida adotada pelo PL visa impor um freio aos diretórios que se aproximavam de candidatos ligados ao PT. O caso mais emblemático está na Bahia, onde, nas palavras do presidente estadual da legenda, João Roma, lideranças locais estariam ‘confraternizando com caciques da esquerda’.

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    https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1817536631978484003 

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