PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PGR denuncia ministro da Educação ao STF por homofobia

Em entrevista a jornal, Milton Ribeiro associou homossexualidade a 'famílias desajustadas' e declarou que 'normalizar isso' seria 'questão de opinião'

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jan 2022, 17h24 - Publicado em 31 jan 2022, 17h00

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de homofobia. O suposto delito teria sido cometido por Ribeiro em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em maio de 2020, em que ele atribuiu a homossexualidade a “famílias desajustadas” — o ministro usou o termo “homossexualismo” e afirmou que “normalizar isso” seria “questão de opinião”.

As declarações de Ribeiro foram dadas em resposta a questionamentos a respeito da importância de educação sexual e discussão de gênero dentro das escolas. Na denúncia assinada no último sábado, 29, a PGR sustenta que o ministro “induz o preconceito contra homossexuais colocando-os no campo da anormalidade”.

“Ao desqualificar grupo humano – publicamente e por meio de comunicação social publicada – depreciando~o com relação a outros grupos em razão de orientação sexual, o denunciado adota um discrímen vedado e avilta integrantes desse grupo e seus familiares, emitindo um desvalor infundado quanto a pessoas, induzindo outros grupos sociais a ter por legítimo o discrímen, por sustentável o prejuízo sem lastro, por reforçado o estigma social, por aceitável a menos-valia de pessoas e por explicável a adoção e manutenção de comportamentos de rejeição e mesmo hostilidade violenta a esse grupo humano vulnerável”, escreveu o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.

A acusação apresentada ao Supremo está lastreada no entendimento, firmado pelo plenário da Corte em 2019, de equiparar o crime de homofobia ao crime de racismo, cuja pena varia de um a três anos de prisão e multa. A denúncia, no entanto, enquadrou o ministro da Educação em um parágrafo que agrava a pena, para dois a cinco anos de detenção e multa, em caso de cometimento do crime “por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza”.

O vice-procurador-geral citou na peça apresentada ao STF que Milton Ribeiro recusou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público Federal (MPF). Ao rejeitar o acordo, em novembro de 2020, a Advocacia-Geral da União, responsável pela defesa de Ribeiro, disse haver “claríssima ausência” de crime nas declarações dadas por ele na entrevista ao jornal.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.