O deputado estadual Igor Normando (MDB) lidera a disputa pela Prefeitura de Belém com 33% das intenções de voto, segundo pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, 9. O deputado federal Éder Mauro (PL) aparece em segundo lugar, com 22%.
Na sequência está o atual prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (PSOL), com 10%, seguido pelo radialista Jefferson Lima (Podemos), também com 10%, o deputado estadual Thiago Araújo (Republicanos), com 8%. Completam a lista de candidatos o delegado Eguchi (PRTB), com 3%, e o professor Ítalo Abati (Novo), que tem 1%. A sindicalista Raquel Brício (UP) e a jornalista Wellingta Macêdo (PSTU) não pontuaram. Os votos nulos e brancos são 5%. Outros 8% não responderam à pesquisa.
Igor Normando é ex-secretário de Cidadania do Pará e tem o apoio do governador Helder Barbalho (MDB), cuja gestão bem avaliada na capital. O emedebista tem interesse especial na vitória porque Belém vai sediar a COP30, conferência ambiental da ONU, que ocorrerá em novembro de 2025.
Antes em segundo lugar nas sondagens feitas por outros institutos, Igor vem subindo nas pesquisas nas últimas semanas. Em alguns levantamentos, aparece tecnicamente empatado com Éder Mauro, que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Na simulação de segundo turno, ele venceria com 46% dos votos, contra 30% do candidato do PL, segundo o levantamento.
A pesquisa Real Time Big Data entrevistou 1.000 pessoas nos dias 6 e 7 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Rejeição
O prefeito Edmilson Rodrigues, candidato à reeleição, é quem tem a maior rejeição (64%). Éder Mauro é rejeitado por 44%, e Igor, por 27%.
Avaliação
O levantamento também mediu a aprovação do prefeito, do governador e do presidente. A administração de Edmilson é reprovada por 81% da população. Apenas 17% aprovam e 2% não responderam. A gestão de Helder Barbalho é aprovada por 65% dos eleitores de Belém. Outros 33% desaprovam e 2% não responderam. Já Lula tem a aprovação de 47%, enquanto 46% desaprovam seu governo e 7% não responderam.