Assine VEJA por R$2,00/semana
Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Perto do PP, Bolsonaro abre mão de antigo desejo na busca por partido

Presidente está sem legenda desde 2019, quando deixou o PSL, e corre contra o tempo para achar um novo destino político

Por Leonardo Lellis Atualizado em 30 jul 2021, 14h33 - Publicado em 30 jul 2021, 14h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cada dia mais próximo do Progressistas (PP), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já admite abrir mão de um requisito que antes era inegociável em sua busca por uma sigla para disputar a reeleição em 2022: o controle da legenda.

    Publicidade

    Um dos principais partidos do Centrão, o PP é comandado pelo senador Ciro Nogueira (PI), que irá assumir a toda-poderosa Casa Civil do governo. Casa de caciques com força regional, e muitas vezes interesses particulares opostos, a legenda já integrou a chapa de Dilma Rousseff (PT) e é próxima ao PT em estados do Nordeste.

    Também pródigo em escândalos, o partido já abrigou Bolsonaro em quase dois terços de sua vida parlamentar. Segunda maior bancada da Câmara ao lado do PL (41 deputados), a legenda deverá abocanhar um dos maiores nacos do Fundo Eleitoral, destinado ao custeio das campanhas. 

    Publicidade

    Bolsonaro queria o controle do partido para evitar repetir o que aconteceu com o então nanico PSL, que se tornou a maior bancada da Câmara junto com sua vitória em 2018 e do qual saiu às turras com a direção nacional. O cálculo agora no Palácio do Planalto é que, já que não será possível o domínio em um partido menor, que ao menos seja em uma legenda com maior estrutura.

    Continua após a publicidade

    O presidente deixou o PSL, pelo qual se elegeu, em 2019 e segue sem um partido desde então. Bolsonaro tentou criar uma legenda própria, a Aliança pelo Brasil, mas em meio a brigas internas e sem a quantidade necessária de assinaturas, a ideia não prosperou.

    Recentemente, o Patriota até mudou seu estatuto para receber o capitão — o senador Flávio Bolsonaro (RJ) chegou a se filiar à sigla. Entretanto, a aproximação gerou uma briga jurídica entre entre a ala simpática a Bolsonaro e o grupo que se opõe ao presidente, o que inviabilizou a filiação do capitão.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.